Num Guia de Referência destinado ao consumo da imprensa, a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD) afirmou que o termo “homossexual” é “depreciativo e ofensivo”.

O grupo de defesa da comunidade LGBTQ descreveu “homossexual” como um “termo clínico desactualizado”, alegando que a sua utilização histórica insinua que a homossexualidade é uma doença ou uma perturbação psicológica.

Afirmam ainda que termos como “relação/relacionamento homossexual”, “casal homossexual” e “sexo homossexual” são utilizados pelos antagonistas como ferramentas para degradar as pessoas LGBTQ, as suas relações e o seu estilo de vida.

Para além de cancelar a palavra “homossexual”, as novas directrizes do grupo também insinuam que termos como “gay” e “lésbica” são racistas por serem “eurocêntricos”. Em vez disso, as novas directrizes promovem o termo “amor pelo mesmo sexo”.

Também conhecido por SGL (Same Gender Love), este termo é utilizado por alguns afro-americanos como uma alternativa afrocêntrica às identidades consideradas eurocêntricas, ou brancas, como gay e lésbica. Criado pela activista Cleo Manago na década de 1990, o termo e a sua utilização reconhecem explicitamente “as histórias e culturas das pessoas de ascendência africana”, segundo afirmam as directrizes do GLAAD.

O guia foi alvo de críticas generalizadas na Internet, incluindo por outros grupos homossexuais. O grupo homossexual Gays Against Groomers (GAG) criticou as directrizes, afirmando:

“Uma organização cujo nome significa literalmente ‘Gay & Lesbian Alliance Against Defamation’ [Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação] veio agora declarar que a palavra homossexual está desactualizada, é depreciativa e ofensiva. Substituíram o termo por ‘Amantes do mesmo género’, apagando completamente o sexo biológico, as pessoas homossexuais e as décadas de progresso que lutámos para alcançar neste país”.

 

 

A Aliança de Gays e Lésbicas contra a Difamação é um poço sem fundo de iniciativas soviéticas deste género. Como o Contra já documentou, a organização lamentou o facto de os jogos de vídeo não serem suficientemente representativos da homossexualidade e da transexualidade, apesar de a sua própria investigação ter revelado que as pessoas LGBTQ constituem um grupo demográfico muito reduzido na comunidade de jogadores e que muitos daqueles que se identificam como homossexuais não desejam ver propaganda da ideologia de género nos jogos.

A organização foi também responsável por uma carta aberta assinada por cerca de 250 celebridades norte-americanas que exigia que as plataformas tecnológicas da comunicação social reprimam o “discurso de ódio e assédio” contra pessoas LGBTQ, incluindo críticas a cirurgias transgénero em crianças.