King’s Cross, uma das mais importantes e movimentadas estações de comboios da Londres de Sadiq Khan, tem vindo a exibir uma série de “Hádices do Dia” no seu ecrã principal, durante o mês islâmico do Ramadão.

O hádice é o registo escrito de comunicações orais do profeta Maomé, reportada por uma cadeia de narradores, de valor jurídico e religioso para os muçulmanos.

Uma imagem do ecrã do átrio principal da estação, que mostra uma citação com o texto “Todos os filhos de Adão são pecadores, mas os melhores pecadores são aqueles que se arrependem frequentemente”, tornou-se viral no X.

 

 

No entanto, esta é apenas a nona de uma série de citações semelhantes. Um “Hádice do dia”, que dizia: “Quando o Ramadão entra, as portas do Paraíso são abertas”, foi celebrado pelo Islam Channel, entre outros. Esta mensagem também exortava os muçulmanos que “precisassem de apoio” no seu jejum a falar com a equipa da estação.

Muitos utilizadores do X expressaram dúvidas sobre as mensagens e manifestaram um cepticismo extremo em relação à possibilidade da exibição de mensagens cristãs semelhantes durante celebrações religiosas como a Páscoa e o Natal.

Pois. O que não se diria se no mesmo painel electrónico de King’s Cross decidissem passsar versículos do Novo Testamento?

No último censo nacional, realizado em 2021, a percentagem da população londrina registada como “britânica branca” caiu para apenas 36,8%. E os cristãos estão agora, e pela primeira vez na história, em minoria em Inglaterra e no País de Gales, de acordo com estatísticas governamentais.

O gabinete do prefeito Khan já havia emitido orientações sugerindo que os materiais oficiais não deveriam apresentar imagens de famílias brancas, afirmando que elas não representam os “verdadeiros londrinos”.

É como diz Paul Joseph Watson: o Islão é agora a religião oficial do Reino Unido.