Os meios de comunicação social tradicionais, em perversa sintonia com a campanha presidencial de Joe Biden, estão a lançar um novo e malicioso boato sobre Donald Trump, após retirarem do seu devido contexto palavras que proferiu num comício no Ohio, no sábado.

Durante o discurso, Trump observou que haveria um “banho de sangue” na indústria automóvel se Joe Biden fosse reeleito. A imprensa corporativa americana, de forma absolutamente infame, começou imediatamente a deturpar os comentários, afirmando que “não era claro o que o ex-presidente queria dizer exactamente”, enquanto a campanha de Biden acusou falsamente o ex-presidente de “duplicar as suas ameaças de violência política”.

Trump estava claramente a referir-se a um banho de sangue económico iminente para a indústria automóvel americana, sendo impossível interpretar os seus comentários de outra forma sem produzir um escandaloso exercício de malícia.

 

 

Eis o que disse o homem:

“A China está agora a construir um par de fábricas enormes no México, onde vão construir carros… Pensam que vão vender esses carros nos Estados Unidos sem impostos na fronteira. (…) Pensam que não vão contratar americanos e que nos vão vender os carros a nós. Não. Vamos aplicar uma tarifa de 100% a todos os carros que atravessarem a fronteira e não vão poder vender esses carros, se eu for eleito. Agora, se eu não for eleito, vai ser um banho de sangue”.

O 45º Presidente estava, portanto, a referir-se claramente a um banho de sangue no mercado automóvel do seu país, de acordo até com uma das definições do termo, e não a qualquer tipo de violência política, como alegaram Biden e os apparatchiks da comunicação social.

 

 

No domingo de manhã, a antiga Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, divulgou a farsa, sem contestação, na CNN, afirmando mesmo que Trump disse que iria “provocar um banho de sangue” se não fosse reeleito.

A ideia é reforçar as acusações de insurreição e desrespeito pela democracia que, desde o motim de 6 de Janeiro, têm sido constantemente utilizadas para denegrir Trump e prejudicar a sua candidatura presidencial. Mas é óbvio que quem não tem qualquer consideração pelo processo democrático são aqueles que recorrem a farsas deste género para atingirem objectivos eleitorais.

Esta atitude dos media corporativos e do aparelho democrata é eloquente sobre o desespero a que chegaram, tanto como sobre o seu entendimento ético da política. E é como lemos neste post do Saíndo da Bolha: temos hoje no Ocidente uma facção que não mostra qualquer consideração ou tolerância relativamente a quem tenha opiniões diferentes das suas. E esse niilismo que tudo justifica, esse não olhar a meios para cumprir fins distópicos, abre um caminho sombrio para o futuro.