Um estudo revisto por pares sugere que “os danos estimados das vacinas de mRNA contra a COVID-19 superaram em muito as recompensas”, calculando que “para cada vida salva, houve quase 14 mortes causadas pelas injeções de mRNA”.

O estudo, publicado na revista digital Cureus, suplemento da revista Springer Nature, diz que a eficácia das vacinas mRNA na prevenção de mortes por Covid foi muito menor do que o relatado inicialmente, estimando que foi necessária administração de cerca de 52.000 doses para evitar apenas uma fatalidade.

Os autores do estudo observaram que isto equivale a cerca de duas vidas salvas por 100.000 vacinações, contrastando com uma estimativa de 27 mortes devido a efeitos adversos por 100.000 doses de BNT162b2, a vacina da Pfizer.

O estudo afirma, peremptoriamente:

“Assim… os danos estimados das vacinas de mRNA contra a COVID-19 superaram em muito as recompensas: para cada vida salva, houve quase 14 vezes mais mortes causadas pelas injecções de mRNA modificado. Dados os eventos adversos graves bem documentados e a relação dano-recompensa inaceitável, instamos os governos a endossar e impor uma moratória global sobre esses produtos de mRNA modificado até que todas as questões relevantes relativas à causalidade, DNA residual e produção de proteína aberrante seja respondidas”.

Os autores expressaram particular preocupação com a vacinação de crianças, classificando assim esses mandatos:

“É anti-ético e pouco escrupuloso administrar uma vacina experimental a uma criança que tem um risco quase zero de morrer de Covid-19, mas um risco bem estabelecido de 2,2% de danos cardíacos permanentes”.

Apesar das suas conclusões alarmantes, este estudo pode, no entanto, estar a subestimar estatisticamente a mortalidade por efeitos adversos das vacinas, já que retirou os seus números do Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) do governo americano, que conta somente parte da história, já que se estima que apenas 10% de todos os eventos adversos das vacinas são integrados nesta base de dados, na melhor das hipoteses. As unidades hospitalares e de cuidados médicos norte-americanas não são obrigadas a reportar os efeitos adversos das vacinas, pelo que o registo é voluntário e assim será invariavelmente falacioso, por defeito, em relação à realidade.