Pouco menos de 50,000 americanos morreram por suicídio em 2022. A taxa por 100,000 pessoas foi de 14.3 no ano passado – a mais alta desde 1941, quando foi registada em 15 por 100,000. As estimativas divulgadas pelos Centros de Controle de Doenças (CDC) marcam um aumento de 2,6% em comparação com 2021.

De acordo com o relatório, a taxa de suicídio entre os homens continua a ser muito superior à das mulheres, com 23,1 e 5,9 por 100.000, respectivamente. Em comparação com 2021, o número de mortes por suicídio de mulheres aumentou 4%, e 2% entre os homens. Mas os homens matam-se muito mais do que as mulheres, representando actualmente 80% dos suicídios na América.

 

 

Ainda assim, os dados do CDC revelaram alguns factos positivas, já que a taxa de suicídio de homens com menos de 34 anos diminuiu desde o ano passado. No entanto, todas as faixas etárias dos homens com mais de 35 anos registaram um aumento das taxas de suicídio. No caso das mulheres, a taxa de mortes por suicídio para as que têm menos de 24 anos registou uma diminuição, ao passo que aumentou em todas as faixas etárias para as que têm 25 anos ou mais.

Os homens nativos americanos são o grupo demográfico mais suscetível de morrer por suicídio, enquanto os homens brancos são o segundo grupo mais afectado. As mulheres hispânicas são as menos susceptíveis de se suicidarem, segundo o CDC.

As mortes por suicídio na América tiveram um aumento constante desde o início dos anos 2000 até 2018, quando a taxa atingiu um patamar máximo. Começou a subir novamente em 2021.

Como o Contra já noticiou, também as mortes por overdose atingiram um novo máximo no ano passado, nos EUA, enquanto um novo relatório do Departamento de Defesa revelou um aumento brutal, de 25%, nos suicídios de soldados americanos no activo, em 2023.

E sublinhando estes números sombrios: 1 em cada 6 americanos toma anti-depressivos.