O Anti-Papa cumprimenta Andres Serrano e sauda-o com o polegar para cima, sinalizando a sua aprovação pelo trabalho herético do “artista”

 

A 23 de Junho deste ano, Jorge Bergoglio, a quem há quem chame Papa, recebeu 200 artistas na Capela Sistina do Vaticano para uma audiência destinada a homenagear o seu trabalho. Não é de surpreender que lhes tenha dito uma série de inanidades – falou de “olhos que sonham” e da “dimensão humana da humanidade”, por exemplo – mas não é essa a história que vale a pena contar.

A história que vale a pena contar é que entre os artistas convidados estava o infame fotógrafo americano Andres Serrano.

O “trabalho” de Andres Serrano é tão abominável e repugnante que sobre o assunto nem entraremos em grandes pormenores aqui, excepto para mencionar apenas alguns aspectos gerais. A informação sobre este homem e a sua “obra” está facilmente disponível na web.

Segundo a Wikipédia, Serrano “foi criado como um católico romano ortodoxo”, algo que só serve para agravar ainda mais as suas blasfémias públicas. A “obra” mais notória de Serrano é uma fotografia de um crucifixo submerso na sua própria urina, publicada em 1987 com o repugnante título “Piss Christ” (Mijo Cristo).

 

O retardado Serrano e a sua “obra prima”

 

A Wikipedia escreve sobre Serrano:

“O seu trabalho, muitas vezes considerado arte transgressiva, inclui fotos de cadáveres e usa fezes e fluidos corporais.”

O Web ArtNet é ainda mais preciso, referindo que, para além do sangue e do leite, os “fluidos corporais” que Serrano usa incluem também esperma, e que os utiliza “em conjunto com iconografia sagrada”.

No final do vídeo fornecido pelo Vaticano (24:26 min.), Francisco é visto a apertar a mão a Serrano de forma amistosa, fazendo mesmo um sinal positivo ao blasfemo:

 

 

De acordo com a reportagem de Nicole Winfield, da Associated Press:

“Serrano disse que estava surpreendido por ter sido convidado e emocionado quando subiu para cumprimentar Francisco no final da audiência. Apresentou-se em castelhano, pediu uma bênção a Francisco e o Papa argentino deu-lhe uma palmada no pulso e um polegar para cima”.

O Vaticano não ignora de forma alguma quem é Serrano. De acordo com o artigo de Winfield, o Bispo Paul Tighe disse isto:

“A inclusão de artistas provocadores é uma prova do desejo do Vaticano de entrar em diálogo com a cultura contemporânea”.

Tighe é o Secretário do Conselho Pontifício para a Cultura. Trabalha sob as ordens do Cardeal português José Tolentino de Mendonça. Ambos foram nomeados por Francisco, como é óbvio.

Apesar de tudo, há quem se precipite em defesa de Bergoglio e diga que o pobre “Santo Padre” não sabia quem era Serrano ou por que “obras” é conhecido. Embora o argumento seja extremamente improvável, admitamos que talvez seja possível. No entanto, nesse caso, Bergoglio seria agora obrigado a pelo menos três acções compensatórias: primeiro, repudiar publicamente Serrano e as suas “obras”; segundo, demitir a liderança do seu conselho de “Cultura” por ter incluído Serrano neste grupo de artistas; terceiro, emitir um pedido de desculpas, explicando como é que este lapso foi possível e que medidas estão a ser tomadas para evitar situações análogas no futuro.

Obviamente, nada disto aconteceu, porque Bergoglio sabia perfeitamente o que estava a fazer.

Como “Papa”, Francisco tem um historial de receber personagens desagradáveis no Vaticano, como a abortista Emma Bonino e a activista Hebe de Bonafini. Quando visitou a Bolívia em 2015, não teve problemas em aceitar uma escultura do presidente marxista que mostrava Cristo crucificado numa foice e num martelo.

O Anti-Papa é uma máquina imparável de comportamentos repugnantes, cedências vergonhosas, actos heréticos e discursos abomináveis. Mas a recepção a Andres Serrano, um “artista” cuja “obra prima” será repulsiva a qualquer cristão é, ainda assim, recordista.

Por amor de Deus.