A primeira-ministra italiana Georgia Meloni, alegadamente “nacionalista”, anunciou que tenciona ceder mais soberania nacional à União Europeia, permitindo que o bloco assuma o controlo das fronteiras meridionais da Europa.
Em declarações feitas no parlamento italiano, na quarta-feira de manhã, disse isto:
“A Itália apoiará a criação de uma missão naval europeia, em concertação e cooperação com as autoridades do Norte de África”.
Meloni quer também que a UE atribua mais fundos para combater o recente afluxo de imigrantes ilegais que atravessam as fronteiras italianas, no quadro orçamental europeu de 2021-2027.
A última missão naval, denominada “Operação Sophia“, foi lançada no auge da crise migratória de 2015 para combater os canais de contrabando de migração ilegal explorados no Norte de África. No entanto, o programa terminou em Março de 2020 devido à insuficiência de recursos.
Eleita pelos italianos para estancar o fluxo migratório que está a arruinar a paz social, a identidade cultural, a herança étnica, o legado histórico, a tradição religiosa e a saúde económica do seu país, Meloni foi até agora incapaz de mostrar resultados, permitindo que mais de 120.000 imigrantes ilegais entrassem em Itália só em 2023. O antigo Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, chegou a admitir que o bloco conseguiu disciplinar populistas como Meloni para que aceitassem as políticas globalistas do bloco.
Desde o início do ano, 89.158 migrantes ilegais cruzaram o Mediterrâneo para chegar a Itália, um aumento de 115% em relação aos 41.435 que fizeram a travessia no mesmo período do ano passado, segundo informou o Ministério.
Embora as deportações tenham aumentado ligeiramente – houve 2.561 este ano, contra 2.000 no ano passado – esse aumento foi anulado por uma subida de 70,59% nos pedidos de asilo.
Logo que chegou ao poder, Meloni alinhou-se prontamente com os poderes neo-liberais instituídos no Ocidente, ao apoiar incondicionalmente o regime de Zelensky.
Apesar da perseguição draconiana que o actual governo israelita tem implementado sobre os cristãos de Israel, Meloni tem manifestado vezes sem conta o seu entusiástico apoio ao regime de Benjamin Netanyahu, que ganhou nova intensidade depois do ataque do Hamas.
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