Não é de agora: sempre que no Médio Oriente as coisas aquecem, a temperatura também sobe na Europa.
Por exemplo, os crimes de ódio contra judeus e muçulmanos dispararam na capital britânica, no contexto da dramática escalada do conflito entre Israel e o Hamas, que já matou mais de 1.400 israelitas e mais de 4.000 palestinianos.
Os ataques registados contra judeus e muçulmanos em Londres aumentaram 1.353% e 140%, respectivamente, segundo a polícia metropolitana.
Antisemitic hate crimes in London up 1,350%, Met police say
Israel-Hamas war sees hate crimes increase across UK, with Islamophobic offences in capital rising by 140% https://t.co/3ztu6wJEPh
— Pete Quily (@pqpolitics) October 22, 2023
Em comunicado divulgado na sexta-feira a polícia londrina declarou:
“Lamentavelmente, apesar do aumento da presença de agentes, registou-se um aumento significativo dos crimes de ódio em Londres”.
O comunicado acrescentou que 218 crimes anti-semitas foram registados entre 1 e 18 de outubro, contra 15 no mesmo período do ano passado. Entretanto, os crimes contra muçulmanos aumentaram de 42 para 101.
No total, foram detidas 21 pessoas, incluindo um homem suspeito de desfigurar cartazes de israelitas capturados pelos militantes palestinianos e outro homem suspeito de desenhar graffitis islamofóbicos em paragens de autocarro.
A polícia metropolitana sublinhou que está a trabalhar em estreita colaboração com as comunidades judaica e muçulmana para
“dar garantias e investigar os crimes nas imediações de escolas religiosas, locais de culto e nas comunidades onde sabemos que os níveis de preocupação são mais elevados”.
A Community Security Trust (CST), uma instituição de caridade que visa proteger os judeus britânicos, afirmou na sexta-feira que registou pelo menos 533 incidentes anti-semitas desde o início dos combates no Médio Oriente, a 7 de outubro, o que representa o total mais elevado de sempre num período de 14 dias.
Os números não são surpreendentes, já que a polícia se tem mostrado deveras passiva em relação aos excessos dos muçulmanos pró-Hamas. Já no que diz respeito a demonstrações de patriotismo de ingleses nativos – que as autoridades londrinas consideram racistas por natureza – a aplicação da lei é bastante mais rigorosa, sendo que o simples transporte de uma bandeira de Inglaterra pode dar direito a prisão:
O aumento dos crimes de ódio foi igualmente registado noutros países europeus, como a Alemanha, a Espanha e em França, onde a grande árvore da “diversidade” continua a dar frutos. Cada vez mais frutos.
Berlim:
Não é Gaza, é Berlim. Comentário do jornal alemão ‘Welt’:
“Os radicais levam a guerra no Oriente Médio para as ruas alemãs e os ataques a judeus aumentam. Grupos militantes anteriormente hostis se unem contra Israel. As autoridades estão ficando preocupadas com isso. Os… pic.twitter.com/D5hyiQTpej
— Claudia Wild (@Clauwild1) October 21, 2023
Barcelona:
Islamized Spain…
In a show of power and intimidation, Hamas supporters targeted the “Jewish-owned” Hotel Cortés in Barcelona.
They singled out the hotel due to its ownership by the Israeli investor group Nitsba, which acquired it two years ago.
The radicals seized control… pic.twitter.com/6L6Q3wTHk5
— Amy Mek (@AmyMek) October 21, 2023
Paris:
Paris 15 Oct 2023
Hamas wannabes are filling Paris’ streets showing their true trait of violence pic.twitter.com/UOxoBtq0FW
— Pemerhati Hukum Emperan (@SammiSoh) October 15, 2023
Se Israel se decidir a uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, estima-se que, a curto prazo, cerca de um milhão de refugiados palestinianos vão chegar à Europa. O que vai ajudar imenso à paz social.
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