Humza Yousaf, o primeiro-ministro escocês que, ao contrário dos seus congéneres egípcios e jordanos, está deliciado com a ideia de receber o maior número de palestinianos possível . Wikipédia . Governo Escocês

 

 

Na antecipação de uma ofensiva terrestre israelita, Olaf Scholz, o deprimente e incapaz chanceler alemão, decidiu fazer contactos diplomáticos com dois países islâmicos vizinhos de Israel e da Faixa de Gaza, de forma a tentar convencer os governos locais a receberem os refugiados palestinianos, que se calcula serem, no imediato, para cima de um milhão. O resultado foram duas veementes negas.

 

Na Jordânia: Não, não e não.

O rei Abdullah II da Jordânia rejeitou a proposta de Olaf Scholz, e tornou pública essa convicção durante uma conferência de imprensa em Berlim, na terça-feira, após uma reunião com o chanceler.

O governante árabe enfatizou que a Jordânia e o Egipto não aceitariam quaisquer refugiados, afirmando que se trata de uma “linha vermelha” para ambos os países.

 

 

Após o ataque terrorista do Hamas a Israel, o governo israelita instou os civis a evacuarem a parte norte de Gaza, citando a possibilidade de uma ofensiva terrestre.

Na conferência de imprensa com o Rei Abdullah, Scholz criticou a utilização de civis como escudos humanos pelo Hamas e sublinhou que a população palestiniana também foi vítima do grupo terrorista. O sofrível líder alemão advertiu ainda o Hezbollah e o Irão contra uma eventual intervenção no conflito, enfatizando a necessidade de evitar uma intensificação das tensões já existentes.

Como se iranianos e libaneses prestassem grande atenção às advertências de um chefe de governo que tudo faz para que o seu país seja cada vez mais pobre, cada vez menos influente e cada vez mais apenas um servo dos interesses dos EUA.

 

No Egipto, a mesma sorte malvada.

Ainda na Terça-feira, Olaf foi a Israel “expressar a sua solidariedade”. Depois viajou para o Egipto, onde, transportando a mesma agenda que já tinha tentado vender ao Rei Abdullah, se encontrou com o presidente Abdel Fattah Al-Sisi, só para ficar informado que os Egípcios se recusam veementemente a acolher refugiados palestinianos, alertando até a União Europeia de que enviarão para o velho continente todos os habitantes de Gaza que lhes aparecerem na fronteira.

Isto apesar do Egipto receber milhares de milhões em assistência financeira do bloco.

Um alto diplomata egípcio até agora não identificado teve mesmo o desplante de dizer isto a um dos seus congéneres europeus:

“Você quer que o Egipto receba um milhão de pessoas? Bom, vou mandá-los para a Europa. Se está tão preocupado com os direitos humanos – você que os receba.”

A população do Egipto explodiu de cerca de 27 milhões em 1960 para cerca de 110 milhões hoje, pelo que acolher um milhão de habitantes de Gaza não representaria quaisquer problemas sérios para o país em termos de demografia ou estrutura etária. Esse acolhimento também produziria muito menos problemas culturais e sociais do que a migração para a Europa, uma vez que tanto os habitantes de Gaza como os egípcios são predominantemente muçulmanos sunitas, de língua árabe.

 

Já na Escócia, o governo está super receptivo à ideia de acolher todos os palestinianos e mais alguns.

Uma nota característica do mundo ao contrário em que vivemos: são os líderes políticos de pequenos países europeus, mesmo fora da UE, como Humza Yousaf na Escócia, que parecem mais interessados em acolher os palestinianos.

O primeiro-ministro – cujos sogros estão atualmente em Gaza – afirmou peremptoriamente:

“No passado, as pessoas na Escócia e em todo o Reino Unido abriram os seus corações e as suas casas para dar as boas-vindas aos refugiados da Síria, da Ucrânia e de muitos outros países… devemos fazê-lo novamente”.

 

 

Enquanto era “apenas” ministro da justiça, Humza Yousaf conseguiu fazer passar no parlamento uma incrível “Hate Crime Bill” que criminaliza a liberdade de expressão até ao ponto em que os cidadãos têm que ter cuidado com o que dizem dentro das suas próprias casas (facto).

A infame criatura é também tristemente célebre por achar inaceitável que os cargos públicos na Escócia sejam ocupados por escoceses, num país em que cerca de 96% da população é nativa.

E daí, o entusiasmo filantrópico: a percentagem de escoceses nativos na Escócia é muito alta. Não pode ser.