De acordo com declarações do Director de Investigação do Center for Immigration Studies, Steven Camarota, aos legisladores do Capitólio na semana passada, os liberais estão do lado das corporações americanas em detrimento dos trabalhadores da nação, na sua promoção da imigração em massa, uma ferramenta chave para manter os salários baixos.
Durante uma audiência perante a Subcomissão de Saúde, Emprego, Trabalho e Pensões da Câmara, liderada pelo Presidente Bob Good (R-VA), Camarota disse que os neo-liberais – como o Presidente Joe Biden – quebraram o precedente histórico nas últimas décadas para defender os interesses das corporações contra os trabalhadores americanos, quando se trata de política nacional de imigração.
“Historicamente, os progressistas, de Eugene Debs a A. Philip Randolph, perceberam que, se houver muita imigração, os salários tendem a baixar. Infelizmente, muitos progressistas estão a alinhar com a América corporativa nesta matéria – eles querem salários baixos. E estão perfeitamente satisfeitos por ignorar esta crise de desemprego entre as pessoas em idade activa, particularmente entre os nascidos nos EUA. Os imigrantes não sofreram este mesmo problema. São sobretudo os homens nascidos nos EUA que não têm um diploma universitário e sabemos que isso é um desastre social.”
Até o ex-Presidente Obama, no seu livro de 2006 The Audacity of Hope, admitiu que a imigração ilegal ameaçava os salários da classe trabalhadora americana:
“The number of immigrants added to the labor force every year is of a magnitude not seen in this country for over a century.”
— Barack Obama, The Audacity of Hope pic.twitter.com/R10Np1r2m1— NumbersUSA (@NumbersUSA) August 30, 2020
Camarota estima que mais de 44 milhões de americanos nativos permanecem à margem do mercado de trabalho – não incluindo os milhões dos números mensais do desemprego.
“Se restringíssemos a imigração e aplicássemos a nossa lei, seríamos forçados a atrair essas pessoas de volta. Se não tivéssemos acesso a toda esta mão de obra imigrante, o povo americano exigiria que tentássemos reinstaurar o valor do trabalho. O aumento dos salários seria uma dos factores mais importantes para tornar o trabalho mais atractivo. A imigração não nos permite fazer nada disso, incluindo o actual fluxo massivo de imigração ilegal.”
Em particular, Camarota detalhou como a classe trabalhadora da nação americana é a mais afectada pelas vagas de estrangeiros ilegais que entram na força de trabalho dos EUA. Para os homens americanos de 16 a 64 anos com diploma do ensino secundário, a taxa de participação na força de trabalho caiu de 88% em 1960 para apenas 67% em 2023.
Mesmo entre os homens da classe trabalhadora americana entre os 25 e os 54 anos de idade, a taxa de participação na força de trabalho diminuiu de quase pleno emprego em 1960, com 96%, para 82% este ano.
A América corporativa vive bem com estas perspectivas sombrias da força de trabalho, uma vez que se concentra em pressionar o Congresso e o regime Biden para maiores índices de imigração, mesmo quando os americanos, na sua maioria, querem vê-los reduzidos. O Director de Investigação do Center for Immigration Studies conclui assim que:
“A razão pela qual a América corporativa defende a imigração ilegal e descontrolada é porque quer manter salários mais baixos. Porque é que isso é mau? Por duas razões fundamentais: primeiro, reduz os salários e benefícios do emprego, tornando-o menos atractivo, e segundo: quando ouvimos que os empregadores estão a dizer aos congressistas ‘Não conseguimos encontrar trabalhadores, precisamos de mais imigrantes’, o que não estamos a ouvi-los dizer é ‘Precisamos de descobrir como conseguir que todos estes americanos voltem à força de trabalho'”.
Em 2022, os imigrantes viram sua participação no mercado de trabalho norte-americano atingir o nível mais alto em quase 30 anos. Cerca de 30 milhões de estrangeiros detêm agora empregos nos Estados Unidos, o que corresponde a 18% do mercado de trabalho da federação.
Relacionados
27 Nov 23
UE lança plataforma online que encoraja “o maior número possível de migrantes” a vir para a Europa.
Em vez de tentarem contrariar a imigração descontrolada para a Europa, os burocratas de Bruxelas criaram um programa para receber mais sete milhões de alienígenas até 2030, a propósito de uma suposta "escassez de mão de obra".
24 Nov 23
São muito masculinos: Pentágono vai dispensar 3.000 efectivos das operações especiais.
Os soldados de elite das operações especiais não são muito receptivos à filosofia woke do regime Biden. São, por isso, descartáveis. Para o Pentágono, a identidade de género e a diversidade são factores muito mais importantes do que a eficácia de combate.
23 Nov 23
FBI recusa classificar o massacre de Nashville como crime de ódio contra os brancos, mesmo depois de divulgado o manifesto racista do assassino.
O regime Biden só considera crimes de ódio aqueles que são cometidos contra não brancos. Mesmo quando todos sabemos que o transexual de Nashville matou a tiro 6 pessoas (3 crianças), por causa da cor pálida da sua pele.
23 Nov 23
Geert Wilders, dissidente eurocéptico, anti-imigração e anti-islão, vence eleições legislativas nos Países Baixos.
O Partido da Liberdade, odiado pelo sistema político neerlandês, pode até nem conseguir formar governo, mas a vitória de ontem não deixa de ser animadora para o movimento populista europeu. Em Davos e em Bruxelas, devem estar a soar sinais de alarme.
22 Nov 23
Líder populista holandês hospitalizado após ataque violento, dias antes das eleições.
Num contexto de guerra aberta aos partidos populistas europeus, os seus líderes estão a ser baleados, espancados e agredidos de todas as maneiras possíveis e imagináveis. A tolerância da esquerda e a democracia na Europa, em todo o seu esplendor.
22 Nov 23
Meloni admite necessidade de uma solução negociada para a Ucrânia e impotência face à imigração.
Giorgia Meloni foi levada a admitir que os líderes europeus estão "cansados" da guerra na Ucrânia, reconhecendo paralelamente a impossibilidade de encontrar uma solução para a crise da imigração, problema que por acaso até foi eleita para resolver.