O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que tenciona solicitar ao Congresso um financiamento adicional para desenvolver uma nova vacina contra a Covid-19, acrescentando que é provável que todos sejam encorajados a tomar a nova vacina. Por “encorajados” devemos entender “condicionados”, claro.

Sendo que a Covid, se alguma vez foi uma doença, já há muito que não tem expressão na saúde pública global e considerando que as vacinas desenvolvidas para a pandemia se revelaram não só ineficientes mas perigosas, resta saber porque raio é que o contribuinte americano tem que financiar as farmacêuticas para desenvolverem uma vacina cujo propósito é, no mínimo, obscuro.

Em declarações aos jornalistas na sexta-feira passada, o presidente foi questionado se a Casa Branca estava a planear uma resposta ao alegado aumento dos casos de Covid-19. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) tinha anunciado anteriormente um aumento de 21,6% nas hospitalizações relacionadas com a Covid e um aumento de 21,4% nas mortes relacionadas com a Covid nas últimas semanas. Os números estão, no entanto, ainda muito abaixo dos níveis registados durante a pandemia. E serão com certeza tão fiáveis como aqueles que o CDC adulterou e fabricou e manipulou durante os últimos 3 anos.

Biden respondeu afirmando que já assinou uma proposta para que o Congresso financie uma nova vacina que

“é necessária, e que funciona. Provavelmente, será recomendado que todos a recebam, independentemente de a terem recebido antes ou não”.

O senil e sinistro presidente americano nunca perde uma oportunidade para a mentira e para o autoritarismo.

O anúncio surge depois da CNN ter sugerido, na semana passada, que as pessoas deveriam voltar a mascarar-se, uma vez que o Centro de Controlo de Doenças dos EUA e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertaram para um aumento dos casos de coronavírus e de novas variantes.

No texto, a CNN cita “um número crescente de especialistas” para voltar a carregar na estafada tecla do pânico:

“Se corre um risco elevado de contrair uma doença grave ou de morrer de Covid-19, está na altura de tirar o pó às máscaras N95 e colocá-las confortavelmente sobre o nariz e a boca para se proteger de um recente ressurgimento do vírus”.

A 17 de Agosto, o CDC anunciou no X, antigo Twitter, que estava a seguir uma nova “estirpe altamente mutante do vírus que causa a Covid-19” chamado BA.2.86. A agência afirmou ter detectado o vírus nos EUA, na Dinamarca, no Reino Unido e em Israel.

Esta estirpe, numa explosão de ironia, parece infectar especialmente aqueles que foram… vacinados.

 

 

A OMS confirmou no mesmo dia que a variante BA.2.86 estava “sob monitorização” devido ao grande número de mutações que comporta, mas observou que apenas um punhado de sequências da variante tinha sido relatado até agora.

A organização reiterou os seus apelos a uma vigilância mais apertada, mas não apelou a quaisquer mandatos de máscara ou confinamentos. Por enquanto, porque se podemos esperar alguma coisa da OMS, essa coisa é sempre a tirania sanitária.

No entretanto e como o Contra já noticiou, algumas instituições nos Estados Unidos – como o Morris Brown College em Atlanta, Geórgia, vários hospitais em Nova Iorque e os estúdios cinematográficos Lionsgate – já começaram a reintroduzir a obrigatoriedade de utilização de máscaras para todos os que se encontram nas suas instalações.

Os neo-liberais adoram a Covid. E não largam o osso nem por nada.