Um programa de “antiterrorismo” do Departamento de Segurança Interna (DHS) de Biden financiou um programa da Universidade de Dayton que, na sua candidatura ao subsídio, incluiu um vídeo que associa grupos conservadores e cristãos a neonazis e terroristas, segundo sugere um novo relatório do Media Research Center (MRC).

Além disso, num outro vídeo da conferência, o mesmo investigador do primeiro vídeo gabou-se de ter trabalhado para que os conservadores fossem despedidos, despejados, expulsos, socialmente ostracizados e cancelados pela banca.

O programa do DHS chama-se Programa de Subsídios para a Prevenção da Violência e do Terrorismo (TVTP) e distribuiu cerca de 40 milhões de dólares a várias organizações públicas, privadas e sem fins lucrativos “para estabelecer ou melhorar as capacidades de prevenção da violência e do terrorismo”.

No entanto, em vez de combater o terrorismo, estas organizações parecem focadas em combater opositores políticos que operam dentro da lei. No caso, a Universidade de Dayton recebeu 352.109 dólares para criar o seu programa PREVENTS-OH. No seu pedido de subsídio, a universidade incluiu imagens de uma conferência em que o investigador da Universidade de Cincinnati, Michael Loadenthal, apresentou um gráfico da “Pirâmide da Radicalização de Extrema-Direita”. O gráfico apresenta entidades conservadoras – como a Fundação Heritage, a Fox News, a National Riffle Association, a PragerU, a Turning Point USA e a Christian Broadcasting Network – como perigosas pontes para o neonazismo.

 

 

Loadenthal gabou-se da sua filiação na Antifa e o seu Twitter, segundo o MRC, “está repleto de publicações que celebram actos de violência da esquerda (frequentemente contra agentes da polícia)”.

Num outro seminário intitulado “White Nationalism Workshop“, Loadenthal instruiu os ouvintes sobre como “desestabilizar” movimentos políticos através da criação de contas falsas nas redes sociais em plataformas que favorecem a liberdade de expressão como o Telegram, o Gab e o Rumble. Loadenthal assumiu até a ilegalidade dos seus actos:

“Muitas das coisas que estamos a fazer são ilegais. Muitas delas envolvem violar a lei… e tive muitas conversas com o FBI sobre isso”.

 

 

Loadenthal também explicou como, depois dele e outros “antifascistas” identificarem indivíduos ou organizações de direita, os difamam e denunciam “contactando empregadores, senhorios, oficiais de comando, funcionários de escolas, família e clero”. Ele também explicou como os chamados antifascistas podem “pressionar serviços financeiros” como o GoFundMe, o Patreon, o PayPal e o Venmo, e retalhistas como a Amazon, e prestadores de serviços como o Airbnb e o Tinder para “expulsar as pessoas”.

“Retirar plataformas, é negar às pessoas de extrema-direita, aos fascistas, qualquer tipo de acesso à esfera pública, negar-lhes a capacidade de falar porque a crença é que o discurso de ódio é mais do que discurso. Negar isso às pessoas, fechar os seus sítios Web, encerrar as suas reuniões, impedi-las fisicamente de se reunirem em público – é essa a missão”.

 

 

Loadenthal admitiu ter instigado “confrontos directos” com pessoas que descreveu como “supremacistas brancos” nos seus “anos de juventude”.

“Organizámo-nos em grande parte através de redes – hoje as pessoas chamariam Antifa, na altura era conhecida como acção anti-racista – para seguir os supremacistas brancos onde quer que fossem, para os ultrapassar em número e depois para os confrontar fisicamente e negar-lhes o espaço para se reunirem em público. Esta é a ideia de retirar plataformas. Trabalhei nesse domínio durante muito tempo”.

No mesmo seminário “Extremismo, retórica e precariedade democrática” em que Loadenthal apresentou o gráfico de “radicalização da extrema-direita”, Alexander Hinton, membro do corpo docente da Universidade Rutgers, cuja pesquisa é especializada em genocídio, comparou o governo Trump aos Khmers Vermelhos, o regime comunista que matou cerca de 1,5 a 2 milhões de pessoas entre 1975 a 1979, no Cambodja.

Nesse mesmo seminário, a oradora Nicole Widdersheim, directora-adjunta em Washington da Human Rights Watch e antiga conselheira sénior de políticas do Centro do Museu Memorial do Holocausto dos EUA, comparou a proposta do governador da Florida, Ron DeSantis, de criar uma força militar civil voluntária para ajudar a Guarda Nacional em emergências como furacões, ao Holocausto nazi durante a Segunda Guerra Mundial.

Perante estes factos, Dan Schneider, vice-presidente do MRC Free Speech America, observou:

“Temos agora provas de que a administração Biden está a intensificar o seu ataque anti-americano aos cristãos, conservadores e republicanos. Isto é abominável e criminoso”.

 

O Departamento de Segurança Interna nega as acusações. Mentindo.

Um representante do DHS disse à Fox News Digital que o subsídio não estava relacionado com os seminários da conferência incluídos na candidatura da universidade.

“Este seminário não foi financiado ou organizado pelo Departamento de Segurança Interna. O gráfico não fazia parte de nenhuma candidatura bem-sucedida entregue ao Departamento de Segurança Interna”.

No entanto, no pedido de subsídio, a universidade linkou o vídeo e descreveu a conferência como indicativa do seu trabalho “para avaliar as necessidades e capacidades regionais para a prevenção do extremismo violento”.

Além disso, não é que o DHS tenha sido simplesmente negligente e tenha concedido a subvenção à universidade sem clicar na hiperligação e sem saber da conferência. A agência esteve representada na conferência, com o agente do DHS Joseph Masztalics como orador principal.

Numa declaração da Universidade à Fox News, lemos que:

“O Centro de Direitos Humanos da Universidade de Dayton recebeu sua bolsa PREVENTS-OH no outono de 2022 e, até o momento, os seus eventos de diálogo e consciencialização da comunidade concentraram-se em todas as formas de terrorismo doméstico, violência direcionada e extremismo.”

 

Biden instrumentaliza o governo federal.

Em agosto de 2020, o então candidato presidencial Joe Biden prometeu “encerrar o Programa de Prevenção de Violência e Terrorismo do governo Trump” e substituí-lo pelo seu próprio. Biden e o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, cumpriram a promessa, substituindo a organização antiterrorista de Trump pelo novo Centro de Programas e Parcerias de Prevenção, que é agora o departamento-mãe do programa de subsídios TVTP.

Lê-se num comunicado de imprensa do DHS de 2021:

“A criação do CP3 está entre as últimas acções que o DHS está a tomar sob a liderança do Secretário Mayorkas para combater de forma abrangente o extremismo violento doméstico, incluindo a supremacia branca violenta”.

Numa carta ao deputado Jim Jordan detalhando suas descobertas, o MRC clama por um inquérito judicial sobre o caso.

“O Media Research Center descobriu documentação perturbadora que prova que o governo está em conluio com activistas de esquerda, académicos e funcionários estaduais e locais num esforço activo para atingir alguns dos conservadores de maior prestígio e grupos políticos, religiosos e mediáticos proeminentes no país, ligando-os diretamente a nazis e terroristas. O povo americano precisa de saber que aqueles que estão a abusar das suas posições no governo federal serão responsabilizados por este comportamento criminoso. Apelamos aos procuradores federais para que responsabilizem os infractores ao abrigo das nossas leis de direitos civis, 18 USC Secção 241 e 18 USC Secção 242.”

O representante Jordan é presidente da recém-criada Subcomissão para a Instrumentalização do Governo Federal, e as descobertas do MRC estão entre os numerosos exemplos recentes de perseguição do governo a opositores políticos que foram por este comité identificados.

Recentemente, o explosivo relatório Durham revelou a forma como a administração Obama, a campanha de Hillary Clinton, os agentes do deep state e os meios de comunicação social corporativos espalharam desinformação para justificar a vigilância da campanha de Donald Trump, interferir nas eleições de 2016 e minar depois a presidência do magnata de Queens.

Na semana passada, o subcomité presidido por Jim jordan realizou uma audiência, onde

“os denunciantes acusaram o FBI de se envolver numa série complexa de actividades altamente corruptas e partidárias, incluindo a manipulação de estatísticas, a perseguição de opositores políticos e a retaliação contra os denunciantes que procuravam expor a corrupção da agência.”

No relatório do MRC Free Speech America podemos ler, em conclusão:

“Este relatório apenas arranha a superfície do nefasto programa de subsídios TVTP do Departamento de Segurança Interna de Biden. O MRC Free Speech America obteve mais documentos de outros beneficiários do DHS e de outras organizações, por meio de nossa iniciativa FOIA, e apresentará mais evidências dos esforços do governo Biden para atingir conservadores, cristãos e o Partido Republicano no futuro.”

É factual que este é apenas mais um episódio, entre muitos, de puro fascismo de estado, no contexto da despótica república das bananas em que o Regime Biden está a transformar os Estados Unidos da América.