Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 – 1900) foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, a filosofia e a ciência, exibindo na sua prosa uma predilecção pela metáfora, pela ironia e pelo aforismo.
Nietzsche articulou com explosiva prosápia sobre dicotomias clássicas, a vontade de poder, a morte de Deus, o Super-Homem e o mito do eterno retorno. A sua ideia central é a da “afirmação da vida”, que implica a crítica de qualquer doutrina que consuma a energia vital da humanidade, mesmo aquelas que integram preocupações sociais.
O radical esforço critico contribuiu para a sua vasta influência, especialmente na tradição filosófica da Europa continental, já que as suas ideias penetraram profundamente o existencialismo, o pós-modernismo e pós-estruturalismo. Conceitos como o da superação individual, da transcendência e de estrutura em Nietzsche tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX e início do século XX, que os usaram como pontos de partida para o desenvolvimento de suas filosofias.
Mais recentemente, as reflexões de Nietzsche foram acolhidas por escolas filosóficas neo-liberais que se transportam para além do humanismo, como o trans-humanismo.
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Na Biblioteca do Contra:
Nietzsche, niilismo e o problema ontológico do Ocidente.
A valsa de Nietzsche na beira do abismo.