O World Economic Forum está constantemente a promover a ideia da da identidade digital para monitorizar e controlar todo o tipo de comportamentos pessoais, desde as transacções bancárias às publicações nas redes sociais e aos cuidados de saúde. Mas seguindo uma trajectória há muito desaconselhada pela literatura distópica de ficção científica, o grupo globalista “Great Reset” sugere até que esta tecnologia seja fisicamente incorporada em cada indivíduo.

 


No seu website, o WEF faz a apologia da identificação digital e da recolha de dados sobre o comportamento online das pessoas, o seu histórico de compras e de crédito, os dados biométricos, os nomes, os números de identificação nacional, o histórico clínico, o histórico de viagens, as contas nas redes sociais, as contas da administração pública electrónica, as contas bancárias, a utilização de energia, as estatísticas de saúde, a educação e muito mais.

O esquema foi publicado num relatório intitulado “Advancing Digital Agency: The Power of Data Intermediaries”.

Elizabeth Renieris, directora fundadora do Laboratório de Ética Tecnológica da IBM na Universidade de Notre Dame, avisou que o governo americano não deve, em circunstância alguma, considerar a obrigatoriedade de identificação biométrica.

“Em muitos outros países, os sistemas de identidade digital são basicamente esquemas de identificação nacional obrigatórios que estão ligados ao registo civil e às estatísticas vitais. Se não conseguirmos obter uma identidade digital nesses países, ficamos efectivamente excluídos da vida. Basicamente, não há nada que possas fazer e tu não existes”.

Países como a China, por exemplo, que o WEF citou no ano passado como um exemplo de como a biometria digital pode funcionar como “acelerador de recuperação da economia pós-COVID.”

O WEF afirma que os serviços digitais, incluindo os documentos de identificação e os sistemas biométricos, “transformaram os hábitos de consumo e proporcionaram benefícios tangíveis” aos cidadãos chineses.

O WEF sugere ainda que as identificações digitais “permitirão a selecção de preferências e a realização de determinadas escolhas antecipadamente e, em última análise,

“abrirão caminho a decisões automatizadas, em que um assistente digital de confiança automatiza as permissões para as pessoas e gere eficazmente os seus dados em diferentes serviços de forma ultrapassar as limitações de notificação e de consentimento”.

Ao processo de integração da “identidade digital” na biologia humana. o WEF chama “Internet of Bodies” ou IoB.

Eleonore Pauwels, uma especialista em IoB ligada ao WEF afirma peremptoriamente que:

“Esta tecnologia é penetrante, estará em todas as indústrias e fará parte do quotidiano, sendo que estaremos sob avaliação em todos os aspectos das nossas vidas”.

A senhora, com o desplante próprio dos apparatchiks do World Economic Forum, especifica que:

“Tudo o que come ou bebe, com quem namora, e o que compra será rastreado.”

Mais perturbador ainda, o IoB é um sistema de implantes genéticos que pretende até interferir na “saúde mental” dos cidadãos. Como? Com “auscultadores de depressão”, implantes de microships, “comprimidos electrónicos”, dispositivos de medição de fertilidade e até fraldas bluetooth!

O IoB visa o trans-humano, o cyborg, a fusão entre o Sapiens e a tecnologia, de forma a que o todo da realidade humana, tanto na sua vertente cultural como biológica, seja mensurável, rastreável e controlável.

Este impulso para um sistema de identificação digital invasivo por parte do WEF segue-se à proposta de outros sistemas de vigilância semelhantes, como transformar o batimento cardíaco numa identificação digital. Ao longo da pandemia, a organização mafiosa sediada em Davos defendeu sistematicamente os passaportes de vacinação e outros mecanismos de identificação digital.

Para além destas propostas específicas, o WEF é famoso – ou infame – pelas suas agendas globalistas e trans-humanistas, como o “Great Reset” (que propõe que as pessoas “não possuam nada” e “sejam felizes”) e a “Quarta Revolução Industrial” (que, segundo o fundador e presidente do WEF, Klaus Schwab, levará a “uma fusão das nossas identidades físicas, digitais e biológicas”).

Os governos e as empresas privadas estão a adoptar cada vez mais sistemas de identidade digital. Alguns governos estão também a promover tecnologias de crédito social que monitorizam o comportamento dos cidadãos e os recompensam por se envolverem em acções aprovadas pelo Estado.

É seguro dizer que esses são “benefícios” que devemos dispensar. Como disse, por uma vez com acerto, o ditador italiano Benito Mussolini,

“O fascismo deveria ser chamado de corporativismo, porque é a fusão do poder do Estado e das empresas”.