Na segunda-feira passada um tresloucado entrou numa escola cristã em Nashvillle, Tenesseee, e matou seis pessoas, três das quais, crianças. A polícia identificou o assassino como transexual e a reacção da esquerda não se fez esperar e é, numa palavra, abominável.
Biden aproveitou a ocasião para dizer umas piadas tristes de palhaço rico sobre chocolates e gelados e umas tiradas inócuas sobre a sua intenção de banir o porte de armas nos Estados Unidos (como se o problema estivesse nas armas e não em quem as dispara e com que propósitos o faz).
A turba woke mostrou-se ofendida porque o assassino não estava a ser tratado nos meios de comunicação social pelo pronome certo. Sim, é verdade. Há seres humanos a partilhar o chão que pisamos e o ar que respiramos que são capazes disto:
5 times @cnn misgendered. No correction.
A mass shooting is horrible.
Misgendering does not make anything better.
— Karen Lopez (@datachick) March 28, 2023
A woke’s biggest concern about the Nashville shooting is that the media and police misgendered the trans terrorist.
— Ian Miles Cheong (@stillgray) March 29, 2023
Há sobretudo que respeitar de forma politicamente correcta as preferências sexuais e as manias de género de um assassino de crianças. E há que considerar que o assassino de crianças assassinou crianças porque é, ele sim, uma vítima da sociedade.
This is what they all believe. That’s what people need to understand. They all think this. https://t.co/VozZlpdRNK
— Matt Walsh (@MattWalshBlog) March 28, 2023
A imprensa corporativa também se mostrou à altura dos seus aberrantes pergaminhos. Senão vejamos:
A trans terrorist massacred Christian children but the real victims, according to our satanic media, are trans people
— Matt Walsh (@MattWalshBlog) March 28, 2023
As vítimas não são aqueles que morreram. As vítimas são os transexuais que não morreram.
Entretanto, a polícia de Nashville está a esconder do público o manifesto que o assassino deixou escrito. Porquê? O que é que está escrito nesse manifesto que não deva ser divulgado? E as famílias das vítimas não têm o direito de saber?
This is unacceptable. The manifesto MUST be released. #ReleasetheManifesto now @MNPDNashville. People who may have been targeted deserve to know and boost their security if needed and the public deserves to know how radicalized this shooter was by the ideologies she followed. https://t.co/DVDtMq8JD5
— Robby Starbuck (@robbystarbuck) March 28, 2023
Do outro lado do oceano, Paul Joseph Watson nem quer acreditar. O Contra também não. Isto é excessivamente horrífico para ser real. Nem em pesadelos encontramos assim clara a verdadeira face de satanás. Nem na literatura distópica, mesmo que de cordel, vivem personagens capazes deste género recordista de obscena vilania.
E voltando aos EUA, Tucker Carlson, que ainda há poucos dias tinha alertado para um segmento da estação de rádio pública americana, a NPR, que incentivava a comunidade transexual à aquisição de armas de fogo (pelos visto, os neoliberais são contra a posse de armas apenas por parte de nativos brancos conservadores e heterossexuais), abordou os trágicos acontecimentos e as aberrantes reacções da esquerda, no seu monólogo de ontem.
A guerra aberta aos cristãos, a dualidade de critérios das autoridades e a insanidade diabólica da imprensa e da turba woke não deixam de espantar o anfitrião da Fox News, no contexto deste caso específico, embora o homem esteja a denunciar diariamente essas falências da moral e da civilização há muitos anos.
Tucker sublinha também que este “acto isolado” não é tão isolado como isso. Nos últimos tempos, atiradores transexuais ou com idiossincrasias de género têm feito mais vítimas aleatórias nos Estados Unidos. E o tom da defesa dos direitos dos transexuais subiu para um patamar de guerrilha urbana, como este cartaz da Antifa, referente a um evento que, coincidentalmente ou não, se vai realizar no próximo sábado, muito bem ilustra.
Não se percebe bem a que “trans-genócídio” se referem os terroristas da Antifa. Não existem quaisquer dados estatísticos que confirmem ou sequer sugiram qualquer fenómeno do género, no mundo ocidental. Mas, como todos devemos saber muito bem, a realidade não é a referência do processo totalitário em curso.
Seja como for, se há episódio tenebroso que serve para ilustrar o triunfo do mal a que assistimos constantemente, impávidos e serenos, nos dias que correm, a matança de Nashville será certamente um dos mais eloquentes. E repugnantes.
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