Cidade de Perth. Escócia. Alguém teve a audácia de imprimir e colar numas dezenas de postes de iluminação pública o seguinte e singelo cartazete:

 

 

Minutos depois, uma associação de estudantes que não tem mais que fazer denuncia os “doentios e nojentos” cartazetes.

Umas horas mais à frente na seta entrópica e a polícia local promete perseguir os responsáveis por esta mensagem, que constitui um crime de ódio, penalizável por lei.

Logo a seguir, um grupo de activistas vem para as redes sociais fazer queixinhas acrescidas, porque recebeu protestos de pessoas assustadas com o cartazete, cuja porca mensagem as deixou a sentirem-se inseguras.

A BBC entretanto reporta o caso, capitalizando-o como mais uma manifestação de supremacia branca.

Portanto: ser branco não pode ser OK. Tem que ser KO. E dizer o contrário é, para além de imoral, absolutamente proibido. Os brancos têm que viver mal com eles próprios. Caso contrário são criminosos.

O facto da Escócia, um país cuja população é capaz de ser 90% branca, se ter tornado numa tirania racista contra os brancos devia por os cabelos em pé de qualquer pessoa branca. Mas não. Os estudantes que denunciaram o horroroso, violento e supremacista cartazete são brancos. Os polícias são brancos. Os activistas são brancos. O jornalista da BBC que reportou o incidente é capaz de ser branco. São todos brancos que se odeiam e que se castigam por serem brancos num festival masoquista de psicose colectiva digno de um mestrado em patologias sociais.

Se calhar, o único tipo que não é branco, é o autor do cartazete. Se calhar, é um militante negro do Black Lives Matter. Porque em dez “crimes de ódio” deste género, nove são falsos.

Por. Amor. De Deus.