O cardiologista Dr. Thomas Levy disse a Steve Kirsch, numa entrevista a 17 de Janeiro, que mais de sete milhões de americanos podem estar a sofrer de algum grau de patologia cardíaca devido às vacinas contra a Covid-19.

Levy chegou a estes números assustadores com base no pressuposto de que pelo menos 2,8% das pessoas que recebem as vacinas COVID-19 acabaram por desenvolver alguma forma de lesão cardíaca detectável com um teste de troponina.

Dados oficiais divulgados a 21 de Agosto de 2022 mostraram um total de 263 milhões de americanos, ou 79% por cento da população dos EUA, receberam pelo menos uma dose de vacina COVID-19. O número projectado de americanos com problemas cardíacos induzidos pelas vacinas rondará assim os 7,4 milhões.

Autor de um vasto corpo de literatura científica, Levy publicou recentemente um ensaio intitulado “Myocarditis”: Once Rare, Now Common”, que constituiu a base da sua discussão com Kirsch sobre o excesso de mortes ocorridas nos Estados Unidos que podem ser atribuídas às vacinas mRNA.

Entre os pontos salientes cobertos pelo ensaio estava a relação entre a COVID-19 e a miocardite, ou inflamação do músculo cardíaco. De acordo com Levy,

“A literatura científica indica que a miocardite está a ocorrer com bastante frequência em doentes que acusam a presença crónica da espícula proteica”.

De acordo com Levy, um nível elevado de troponina nas análises ao sangue é extremamente sensível na captação de qualquer dano contínuo das células musculares do coração.

“Níveis elevados serão sempre observados no teste se alguma inflamação significativa estiver presente nessas células musculares”.

Levy mencionou um estudo suíço recente, ainda por publicar, que mediu os níveis de troponina em 777 funcionários hospitalares, testados após duas doses da vacina. No terceiro dia após a última dose, os níveis de troponina acima dos limites superiores ao normal foram registados em 2,8% desses indivíduos. No dia seguinte, contudo, cerca de metade desses níveis elevados tinham voltado ao normal.

Como esperado, os autores do estudo descartaram a probabilidade de algum dano miocárdico ter sido causado pela vacina. No entanto, Levy pensa que incidentes como a morte de atletas profissionais indicam que algo de anormal se está a passar entre os indivíduos vacinados.

Estas mortes súbitas deveriam suscitar sérias preocupações, mas são ignoradas pelo governo e pelos principais meios de comunicação social porque contradizem a narrativa COVID que foi propagada.

 

Vacinas COVID-19 desencadeiam um pico de mortes em excesso em todo o mundo.

Estudos recentes em vários países como a Austrália, Japão, Nova Zelândia, Israel e Países Baixos mostraram padrões semelhantes de aumento do número de mortes em excesso após o lançamento das vacinas COVID-19.

Levy também citou um estudo em ratos que mostra que as vacinas mRNA podem induzir a miopericardite – uma complicação da pericardite aguda.

“Independentemente da fonte inicial de exposição, a espícula proteica parece ser a razão para a patologia e sintomas observados na COVID crónica”.

Pior, Levy acredita que a transmissão das espículas mRNA é possível.

“Uma vez transmitido, o mRNA conduz directamente à produção de espículas de proteína. Tal disseminação de mRNA significa que a proteína espicular é indirectamente, se não também directamente, transmissível de um indivíduo para outro por inalação ou várias formas de contacto com a pele.”

Outro tópico discutido durante a entrevista de Kirsh foi os danos cardíacos em pilotos vacinados. O assunto veio a propósito da Administração Federal de Aviação (FAA) ter feito alguns ajustes nas suas directrizes, possivelmente devido ao enorme número de pilotos que falharam nos rastreios de saúde de rotina.

Em Outubro de 2022, a FAA alargou os parâmetros do ECG para além do intervalo normal – de um PR máximo de 0,2 para ilimitado -, numa admissão tácita do governo dos EUA de que a vacina COVID danificou o coração dos pilotos americanos.