Esta notícia não é nova. É de 29 de Janeiro deste ano. Mas vale a pena escarafunchar.
Nesse mês, cerca de 40% dos doentes internados em camas covid-19 acusaram positivo para o SARS-CoV-2, sim, mas ficaram no hospital por outros motivos, segundo os dados recolhidos pelo Ministério da Saúde.
Um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em articulação com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e as administrações regionais de saúde, indica que entre 55% e 60% dos casos reportados pelos hospitais “dizem respeito a doentes cuja admissão a internamento ocorreu devido à covid-19” e até aqui tudo bem. Só que o diabo está geralmente nos detalhes.
Numa resposta conjunta enviada à Lusa, a tutela e a DGS explicaram que este levantamento foi feito junto dos hospitais para perceber a dimensão da coexistência de doentes internados por covid-19 e de doentes internados por outras causas, mas positivos para o SARS-Cov-2. Nesse surpreendente documento lê-se que:
“Considerada a situação epidemiológica actual de circulação prevalente da variante Ómicron, em que muitos utentes apresentam quadros assintomáticos ou de doença ligeira, admite-se que exista ocupação de camas covid-19 por doentes com outras patologias e cujos internamentos possam ter sido motivados por essas outras circunstâncias, mas que se encontram em camas/alas dedicadas a doentes positivos para SARS-CoV-2”
O boletim diário referente à situação da pandemia no país dizia respeito aos doentes infectados a ocupar camas covid-19 e a causa do internamento só era apurada aquando da alta do doente:
“Os internamentos reportados no relatório de situação diário correspondem aos dados remetidos pelos hospitais relativos ao total de camas ocupadas no final do dia anterior por doentes internados que testam positivo ao SARS-CoV-2, independentemente de a covid-19 ser diagnóstico principal ou secundário.”
“O diagnóstico principal do episódio de internamento é apenas dado no fim do internamento através da alta hospitalar pelo médico, sendo a análise mais exaustiva sobre estes dados realizada posteriormente, após a alta hospitalar e codificação da mesma no sistema.”
Portanto, as pessoas que entravam nos hospitais com todo o tipo de doenças eram classificadas primeiro como pacientes Covid, se acusassem testes positivos. Considerando que o próprio inventor do teste de diagnóstico usado na Europa, Kary B. Mullis, desaconselhava o seu uso para detecção de virus respiratórios, e que, para além desse facto, o critério de decisão entre um teste negativo ou positivo é completamente arbitrário, de tal forma que pode variar de laboratório para laboratório, de cidade para cidade, de país para país, percebemos que uma boa parte da ameaça que a gripe chinesa representou foi fabricada.
Mais: colocar doentes em camas Covid que não chegaram ao hospital por causa do vírus respiratório terá por certo implicações na eficácia do diagnóstico e do tratamento das doenças de que de facto padecem.
Este breve post não faz notícia nenhuma nem traz nada de novo, até porque a própria senhora dona Graça Freitas, logo em Setembro de 2020, assumiu que os números da mortalidade pandémica se referiam a pessoas que morreram com Covid e não de Covid:
Mas serve para reflectirmos, mais uma vez e nunca por demais, na forma como fomos assustados, manipulados e enganados durante a pandemia. E se assim fomos condicionados durante dois longos anos, o que é que nos garante que não continuamos a ser tratados da mesma forma em relação a outras matérias, como a guerra na Ucrânia, os perigos da “desinformação”, as alterações climáticas, a necessidade de um “Great Reset” e assim por adiante?
Nada nos garante coisa nenhuma. Ou melhor: podemos ter certezas baseadas em evidências mais que muitas de que os poderes instituídos mentem constantemente em função de uma agenda que não tem em vista a prossecução dos interesses dos cidadãos, mas sim a realização de pesadelos totalitários que não foram sufragados por ninguém, que não servem senão os seus criadores e que objectivam esquemas totalitários de ambição global.
Relacionados
25 Nov 24
Tribunal Penal Internacional emite mandado de detenção de Benjamin Netanyahu.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de detenção para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, seu antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e um proeminente dirigente do Hamas. A decisão, porém, dificilmente será executada.
25 Nov 24
“Chocados” pela vitória de Trump, executivos seniores do FBI decidem reformar-se.
De forma a evitar serem despedidos por Donald Trump, os altos quadros do FBI estão apressadamente a meter os papéis para a reforma e a atmosfera na agência está a ser dominada pela ansiedade. É muito bem feito.
22 Nov 24
EUA ameaçam a Geórgia com mudança de regime.
O Ocidente está a tentar replicar na Geórgia o método que implementou na Ucrânia, colocando em causa o processo eleitoral do país. Mas que moral têm as elites europeias e norte-americanas para dar lições de democracia seja a quem for?
22 Nov 24
Matt Gaetz desiste da nomeação para Procurador Geral de Trump.
Uma das mais assertivas nomeações de Trump para o quadro da sua administração desistiu de ser o próximo Procurador-Geral dos EUA. E é legítimo especular que o Presidente Eleito nunca teve intenção real de elevar Matt Gaetz a esse cargo.
21 Nov 24
Dinamarca: Imigrantes não ocidentais cometem 30% de todos os crimes violentos e 32% das violações, de acordo com dados do governo.
A comunidade imigrante de primeira e segunda geração a residir na Dinamarca representa 10% da população, mas é responsável por 30% dos crimes violentos cometidos no país. Mais um elogio da diversidade.
21 Nov 24
Pentágono falha auditoria às suas contas pela sétima vez consecutiva.
A máquina luciferina do Departamento de Defesa americano falha auditorias sobre auditorias e vai continuar a espoletar caos e guerras em todo o mundo, sem prestar contas a ninguém. É imparável e inescrutável e semeia o terror e a morte por onde quiser e custe o que custar.