A Catedral de Notre-Dame em Rouen, França, esteve a arder ontem, com o incêndio a atingir o pináculo renascentista, que em tempos fez do edifício o mais alto do mundo.

O Presidente da Câmara de Rouen, Nicolas Mayer-Rossignol, do Partido Socialista, afirma que a causa do incêndio é actualmente desconhecida. Os bombeiros terão contido o incêndio, que deflagrou numa área do pináculo que estava em obras de restauro e não terá causado danos estruturais.

 

 

A catedral normanda foi consagrada em 1063 d.C. na presença de Guilherme, o Conquistador, que tomou o trono inglês pela força três anos mais tarde. Grande parte da construção actual data do século XII.

É a sede do Primaz da Normandia, o Arcebispo Dominique Lebrun.

A Catedral de Notre-Dame de Paris também foi consumida pelas chamas em 2019. O incêndio destruiu a torre e o tecto góticos da catedral e devastou grande parte do seu interior. Também neste caso, o incêndio terá deflagrado numa zona onde estavam a ser realizados trabalhos de restauro. O projecto de reconstrução que se seguiu transformou a catedral numa espécie de parque temático pagão.

Em França, a monumentalidade católica está sob a ameaça do vandalismo islâmico e do paganismo globalista das instituições governamentais e a cada duas semanas, uma igreja é destruída, enquanto uma nova mesquita é erigida.

Números recentes da unidade central de informação criminal francesa indicam que o número de ataques a “locais de culto” católicos, só em 2018, foi de 877.

Estes números multiplicaram-se exponencialmente em apenas 10 anos: enquanto 129 igrejas foram vandalizadas em 2008, em 2018, 5.000 edifícios católicos foram destruídos ou identificados como estando em risco de desaparecer.