Uma nova sondagem do YouGov mostra que o partido Reform UK de Nigel Farage ultrapassou os conservadores e está agora em segundo lugar nas preferências do eleitorado britânico, atrás do Partido Trabalhista, a poucas semanas das eleições gerais no Reino Unido.
Num vídeo publicado no X (antigo Twitter), Farage saudou a nova sondagem como um “ponto de inflexão” na disputa eleitoral do país.
BREAKING
Reform UK has just overtaken the Conservatives in the polls.
We are now the real opposition to Labour.
Join me on ITV1 in 20 minutes. pic.twitter.com/jrPaf86PbM
— Nigel Farage (@Nigel_Farage) June 13, 2024
Segundo esta sondagem, o Reform UK tem agora 19% das intenções de voto contra 18% dos Tories. Entretanto, o Partido Trabalhista mantém uma liderança confortável com 37% dos votos. Os liberais-democratas, outrora considerados uma força significativa e o terceiro partido na Grã-Bretanha, caíram para o quarto lugar, com apenas 14% de apoio.
Após a divulgação dos resultados da sondagem, Farage comentou os número favoráveis:
“O Times, com o YouGov, acaba de publicar uma sondagem – ultrapassámos os conservadores. Estamos agora na segunda posição no país. De facto, estamos à frente do Partido Conservador em todas as regiões, excepto na Escócia”.
O líder do Reform UK sublinhou que o voto útil à direita deverá agora cair no seu partido:
“Este é o ponto de inflexão. O único voto desperdiçado agora é um voto nos conservadores. Nós somos os adversários dos trabalhistas”.
A nova sondagem surge poucos dias depois de uma outra que colocava o Reform UK em quarto lugar na intenção de voto dos britânicos.
Estes dados eleitorais mais recentes sugerem uma mudança de tendência a favor de Farage e do Reform UK. No sábado, o líder do Brexit declarou que o seu partido não se contentaria em ser apenas um voto de protesto, mas pretende tornar-se a oposição oficial ao Partido Trabalhista.
Ainda assim, estes números não deverão reflectir equivalente presença no parlamento, já que os votos no Reform UK têm tendência a dispersar-se regionalmente, o que prejudica o partido no sistema de círculos eleitorais britânico.
Como o Contra já noticiou, o aparente sucesso da campanha de Nigel Farage, que nem duas semanas de duração ainda tem, apresenta uma factura menos agradável: o candidato populista já foi agredido duas vezes por esquerdistas tresloucados.
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