A Academia Americana de Pediatria (AAP) declarou que negar mudanças de sexo a crianças constitui “abuso” de menores e “negligência médica”.

A AAP divulgou uma declaração de consenso em nome dos seus 70.000 pediatras associados afirmando que:

“a recusa [de cuidados de afirmação de género] é prejudicial para as crianças e equivale a negligência médica e abuso emocional sancionados pelo Estado”.

Isto embora esteja demonstrado por vários estudos e autoridades científicas que proceder a tratamentos e cirurgias de mudança de sexo em crianças é extraordinariamente perigoso, para além de eticamente aberrante.

Permitir que crianças sejam submetidas a procedimentos de mudança de sexo “está de facto associado a taxas astronomicamente altas de suicídio e de intenções suicidas”. Um estudo publicado em Março de 2022 descobriu que 82% das pessoas que se identificam como transexuais “consideraram suicidar-se e 40% tentaram o suicídio, sendo a tendência suicida mais elevada entre os jovens transgénero”.

Um número crescente de estados dos EUA, liderados principalmente por republicanos, promulgou leis para proibir procedimentos de mudança de sexo para menores. O Reino Unido, a França e a Suécia, suspenderam a permissão para que as crianças tomem bloqueadores da puberdade ou façam cirurgias de mudança de sexo por receios de problemas de saúde física e mental a longo prazo.

As evidências são de tal forma gritantes que um estudo que envolveu a prescrição de hormonas de mudança de género a centenas de crianças e adolescentes “transgénero”, financiado com dinheiros públicos, levou a dois suicídios.

Ainda assim, os pediatras americanos insistem na abominação.

A declaração da AAP não é juridicamente vinculativa, mas tem muito peso, já que a organização é considerada o “padrão ouro” para cuidados infantis na América.

É por estas e por outras que o ContraCultura tem avisado: estamos a perder a guerra cultural. Estamos a perder a humanidade. Estamos perdidos, a caminho do inferno.