Jorge Mario Bergoglio, o usurpador do trono de Pedro, aprovou formalmente a permissão para que os padres abençoem casais do mesmo sexo.

O papa explicou no seu raciocínio que as pessoas que procuram o amor e a misericórdia de Deus não devem ser sujeitas a “uma análise moral exaustiva” para receber a benção da igreja.

Bergoglio anunciou a decisão num novo documento que explica uma mudança radical na política do Vaticano, insistindo na obliteração do juízo moral sobre os casais homossexuais.

O documento do gabinete de doutrina do Vaticano, divulgado na segunda-feira, desenvolve uma carta que Francisco enviou a dois cardeais conservadores e que foi publicada em Outubro. Naquela resposta preliminar, Francisco sugeriu que tais bênçãos poderiam ser oferecidas em algumas circunstâncias se não confundissem o ritual com o sacramento do matrimónio.

O novo documento repete essa lógica e desenvolve-a, reafirmando que o casamento é um sacramento vitalício entre um homem e uma mulher. E sublinha que as bênçãos não devem ser conferidas ao mesmo tempo que uma união civil, usando rituais definidos ou mesmo com trajes e gestos que pertencem a um casamento.

Os defensores desta decisão vão com certeza citar Mateus 7:1, em que Jesus diz:

Não julgues ou serás julgado.

Porém, o que Cristo quer dizer é que nãos sejamos levianos a condenar os outros antes de observarmos as nossas próprias falhas, como logo a seguir Ele explica, em Mateus 7:5:

Por que reparas no cisco que está no olho do teu irmão e não te dás conta da viga que está no teu próprio olho?

Todo o ministério de Jesus Cristo, como é reflectido nos evangelhos, requer a efectivação do juízo moral, requer uma noção de bem e de mal, de certo e errado, de redenção e condenação. E nenhum versículo do Novo Testamento pode ser interpretado de forma a abençoar relações sexuais ou românticas entre pessoas do mesmo sexo.

Além disso, ao abençoar a formalização secular do matrimónio que não pode ser sancionada pelo ritual católico, esta decisão do Vaticano desvaloriza o casamento e valida a união de facto, contra a doutrina católica de séculos sobre séculos.

A missão do anti-papa é precisamente a de destruir o legado canónico da Igreja. E está a fazê-lo a um ritmo vertiginoso.