Alejandro Vidal-Quadras, co-fundador e antigo presidente do partido populista espanhol Vox, foi baleado na cara em Madrid.
Santiago Abascal, o actual líder do partido, disse que o homem de 78 anos parece estar “fora de perigo” após o tiroteio, que ocorreu ontem, numa rua do centro de Madrid, por volta das 13h30 locais.
Antes de fundar o Vox, Vidal-Quadras era um membro proeminente do Partido Popular, tendo sido líder distrital na Catalunha e servido no Parlamento Europeu.
Com uma visão semelhante à do francês Rassemblement National de Marine Le Pen, e à do Chega em Portugal, o Vox tem vindo a ganhar popularidade com base numa plataforma eurocéptica e anti-migração em massa, reforçada pela oposição aos confinamentos e mandatos de vacinação durante a pandemia.
Fundado em 2013, o partido passou de menos de 0,25% dos votos nas suas primeiras eleições para um dos três partidos mais votados em Espanha.
Sobre os motivos da ocorrência, a polícia não excluiu nenhuma hipótese, incluindo uma possível ligação do antigo deputado europeu à oposição iraniana.
Uma fonte policial próxima da investigação disse à The Associated Press que não existiam provas que sustentassem a ligação iraniana, mas confirmou que o próprio Vidal-Quadras tinha levantado essa suspeita a partir da sua cama de hospital e que os investigadores estavam a analisá-la como um dos vários motivos possíveis.
Num sinal de que a polícia estava a alargar a investigação para analisar o ângulo iraniano, outro funcionário revelou que uma equipa que lida com casos de terrorismo e extremismo se juntou entretanto aos inquéritos anteriormente conduzidos por agentes especializados em homicídios.
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