O presidente do Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes, James Comer . Youtube

 

O Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes revelou na sexta-feira um pagamento directo ao Presidente Joe Biden que parece ter sido branqueado através do seu irmão James. Os documentos apresentados pelo comité dão prova inequívoca da corrupção e tráfico de influências praticado pelo actual inquilino da Casa Branca.

Como o Comité de Supervisão observa num comunicado;

Em 2018, James Biden recebeu 600.000 dólares em empréstimos da Americore, uma operadora de hospitais rurais em dificuldades financeiras e em falência. De acordo com documentos do tribunal de falências [pdf], James Biden recebeu esses empréstimos “com base no pressuposto de que o seu sobrenome, ‘Biden’, poderia ‘abrir portas’ e que ele poderia obter um grande investimento do Médio Oriente com base nas suas conexões políticas”.

A 1 de março de 2018, a Americore transferiu um empréstimo de 200.000 dólares para a conta bancária pessoal de James e Sara Biden – e não para a conta bancária da empresa. No mesmo dia, James Biden passou um cheque de 200.000 dólares desta mesma conta bancária pessoal para Joe Biden.

 

 

O presidente James Comer (R-KY) anunciou as descobertas do Comité de Supervisão numa declaração à imprensa que traduzimos e transcrevemos na íntegra:

“Este Verão, Joe Biden disse: “Onde é que está o dinheiro?”

Bem, encontrámos algum.

Ainda estamos a investigar provas obtidas por intimação de contas bancárias pertencentes a Hunter Biden, o filho do Presidente Joe Biden, e a James e Sara Biden – o irmão e a cunhada do Presidente.

O documento que divulgámos hoje levanta novas questões sobre a forma como o Presidente Biden beneficiou pessoalmente da influência obscura da sua família no tráfico do seu nome e do acesso que tinham a ele.

Os registos bancários obtidos pela Comissão de Supervisão e Responsabilidade da Câmara dos Representantes revelaram um pagamento direto de 200.000 dólares de James e Sara Biden a Joe Biden sob a forma de um cheque pessoal.

Eis um contexto importante sobre este cheque que obtivemos na nossa investigação: Em 2018, James Biden recebeu 600.000 dólares em empréstimos da Americore – uma operadora de hospitais rurais em dificuldades financeiras e em falência. De acordo com documentos do tribunal de falências, James Biden recebeu esses empréstimos “com base no pressuposto de que o seu sobrenome, ‘Biden’, poderia ‘abrir portas’ e que ele poderia obter um grande investimento do Oriente Médio com base em suas conexões políticas”.

A 1 de março de 2018, a Americore transferiu um empréstimo de 200.000 dólares para a conta bancária pessoal de James e Sara Biden – e não para a conta bancária da empresa. E, no mesmo dia, James Biden passou um cheque de 200. 000 dólares desta mesma conta bancária pessoal a Joe Biden.

James Biden passou este cheque a Joe Biden como um “reembolso de empréstimo”. A Americore – uma empresa em dificuldades – emprestou dinheiro a James Biden, que depois o enviou a Joe Biden. Mesmo que se tratasse do reembolso de um empréstimo pessoal, não deixa de ser preocupante que esse reembolso dependa do sucesso dos negócios financeiros duvidosos da sua família.

Algumas perguntas imediatas que o Presidente Biden deve responder ao povo americano:

Tem documentos que provem que emprestou uma soma tão elevada de dinheiro ao seu irmão e quais foram os termos desse acordo financeiro?

Teria ele acordos financeiros semelhantes com outros membros da família que os levaram a fazer-lhe pagamentos de valor semelhante?

Sabia que, no mesmo dia em que James Biden lhe passou um cheque de 200.000 dólares, James Biden tinha acabado de receber um empréstimo no mesmo montante, resultante de negócios com uma empresa que se encontrava em dificuldades financeiras e em situação de falência?

O Comité de Supervisão da Câmara dos Representantes vai anunciar em breve as suas próximas acções de investigação e continuar a seguir o dinheiro.

A investigação dos registos bancários não termina aqui. Há mais para divulgar.

 

A Congressista Marjorie Taylor Green foi à Fox News dizer que as descobertas do Comité de Supervisão expõem um “clássico exemplo de lavagem de dinheiro”, e perante as evidências, já há no Congresso quem apele à demissão do vil e senil presidente da federação. Mas todos sabemos que se trata apenas de retórica. Os republicanos, aliás, nem sequer conseguem levantar um processo de destituição de Joe Biden, para o qual existem montanhas de indícios e provas. O homem pode ser o político mais corrupto da história da América que não é por isso que vai cair. Não é por isso que tem até boas hipótese de ser reeleito.

Os Estados Unidos da América já há muito que deixaram de ser um estado de direito.