Uma igreja em Inglaterra apagou referências à natividade e a Jesus num cântico de Natal e substituiu-as por um manifesto globalista-feminista-LGBT.
Sim, é um facto.
A Igreja de todos os Santos e da Santíssima Trindade em Loughborough realizou na segunda-feira um evento comunitário de Cânticos de Natal com a participação do Presidente da Câmara.
Num post no Twitter, a seminarista Rachael Brind-Surch elogiou a igreja por termudado a letra do clássico cântico “God Rest Ye Merry Gentlemen” cantado pelos participantes no evento.
“Gosto à brava da minha igreja”, comentou Brind-Surch.
Flipping love my church. pic.twitter.com/ReQn1Od0Y0
— Ms_piffle (@ms_piffle) December 19, 2022
A nova letra incluía estas passagens:
“Deus vos descanse também, mulheres,
que pelos homens foram apagadas,
Através da história ignoradas e desprezadas,
conspurcadas e deslocadas;
Lembrai-vos que as vossas histórias também,
são mantidas dentro da graça de Deus”.“Deus vos descanse, queer e questionando,
os vossos corações ansiosos sosseguem,
acreditem que sois profundamente reconhecidos
e parte da boa vontade de Deus
Para que todos vivam como um em paz;
o sonho global realizado”.
A letra original da canção fala da natividade e de como Cristo veio para “salvar-nos a todos do poder de Satanás”.
Aparentemente, nem todos foram salvos.
Sam Margrave, um membro do Sínodo Geral da Igreja de Inglaterra, comentou:
“Quando dizem que não estamos a ordenar activistas políticos, mostrem-lhes isto… Um acto de culto ao nosso Senhor e Salvador está a ser usado para empurrar ideologia política contrária ao ensino da Igreja de Inglaterra.”
When they say we aren’t ordaining political activists. Show them this… Absolutely disgusted an act of worship to our Lord & Saviour is being used to push political ideology contrary to @churchofengland teaching. @calvinrobinson @SnowMartyn @Baroness_Nichol @GabriellaSwerl pic.twitter.com/Tyae142XQr
— Sam Margrave (@ThatSamMargrave) December 20, 2022
Outro utilizador observou que:
“É muito importante para a nova religião tentar desgastar a pele da antiga. Tendo rasgado o Evangelho, naturalmente.”
Brind-Surch, cujo perfil no Twitter inclui os comuns tiques woke dos pronomes e das bandeiras LGBT, respondeu às reacções negativas alegando que a letra era apropriada porque estavam presentes representantes de instituições de caridade para refugiados, acrescentando que
“A minha fé informa a minha política e nunca ficarei triste ou zangada ou pedirei desculpa por frequentar uma igreja que me desafia a pensar mais nos refugiados e nas políticas que estão a ser legisladas em nosso nome.”
My faith informs my politics and I will never be sad or mad or apologise for attending a church which challenges me to think about them more and the policies being legislated for in our name.
Not political? This is the C of E babes. Our bishops sit in the HoLs.— Ms_piffle (@ms_piffle) December 20, 2022
A igreja faz parte do ‘Movimento da Igreja Inclusiva’, que suporta as narrativas gloibalistas woke e posições progressistas que estão tão distantes dos ensinamentos de Cristo quanto é possível.
Em Julho, a Igreja de Inglaterra recusou-se a definir o que era uma mulher, dizendo não ter uma definição nos seus livros, apesar de ainda se opor ostensivamente ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
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