É sabido que as pessoas são bastante combativas nas redes sociais. Às vezes até excessivamente combativas: insultos, pragas e ameaças são constantemente libertadas às vezes por razões completamente espúrias. O que não falta é valentia por via remota e fanfarronice à distância. Mas uma recente sondagem da Gallup dá que pensar, porque quando perguntados se estariam dispostos a pegar em armas para defender o seu país, os europeus já não se mostram assim tão quezilentos como isso.
É no leste da Europa, mais pobre e talvez por isso mais rijo, que encontramos uma maior percentagem de cidadãos disponíveis para combater pela sua nação. Alemães, holandeses, belgas e italianos rezam pela permanência da Nato sobre as eras, porque a sua capacidade de mobilização é muito baixa.
Suecos, noruegueses e filandeses reagem bem à ideia de pegar em armas, mas com estas excepções e mais a polaca, ortodoxos e muçulmanos parecem mais disponíveis para servir a sua pátria num conflito bélico do que os católicos e os protestantes. Até porque o caso finlandês e o caso polaco têm que ser analisados à luz da História, tratando-se de territórios brutalizados por suecos, russos e alemães.
Mas uma visão global deixa todo o velho continente – e todo o Ocidente, na verdade – num sarilho motivacional: enquanto é no Médio Oriente e na Ásia que encontramos as maiores percentagens de entusiasmo militar, muçulmanos, hindus e budistas (!) estão psicologicamente muito mais preparados para defender pela violência os seus territórios e as suas culturas do que os cristãos. Até a Rússia, que apresenta uma substancial percentagem de potenciais soldados na sua população, fica envergonhada pela taxas de voluntarismo de países como o Paquistão, Marrocos, ou a Índia.
Os 71% na China assustam qualquer inimigo. Os 55% nos Estados Unidos, não.
Estes números dificilmente surpreendem, claro, mas através deles percebemos que, desgastado por décadas de líderes políticos globalistas, fracos, corruptos e descaracterizados, o zelo patriótico dos cidadãos ocidentais está em queda livre; e que os apelos em massa feitos nas redes sociais à intensificação da pressão sobre a Rússia são estéreis e inconsequentes como fruta de plástico. Uma coisa é disparar caracteres com o telemóvel, outra é despejar munições reais com uma AK-47. Infelizmente, chegará sempre um momento em que a última é bem mais adequada à sobrevivência da civilização do que a primeira.
Relacionados
21 Out 24
EUA: Agência Federal de Emergências suspende assistência na Carolina do Norte porque se sente ameaçada pelos locais.
Aparentemente, os residentes das áreas afectadas pelo furacão Helena estão de tal forma revoltados com a resposta deficiente do governo federal que se tornaram perigosos até para os funcionários que estão tentar ajudá-los.
21 Out 24
Zelenskyy insinua que Kiev pode ter armas nucleares a curto prazo.
Volodymyr Zelenskyy afirmou que se a sua nação não for rapidamente admitida na NATO poderá adquirir ou fabricar armas nucleares, e em tempo real. O Ocidente criou um monstro e agora não sabe bem o que fazer com ele - ou o que ele pode fazer.
18 Out 24
Não por acaso: Adidas apresenta a nova camisola da selecção de futebol argelina … Em França.
A Adidas organizou a gala de apresentação do novo equipamento da selecção de futebol da Argélia em Marselha. O Contra não pode confirmar se os líderes dos gangues argelinos que semeiam o terror na cidade estiveram presentes.
16 Out 24
Empresário iraquiano abandona a Suécia e volta ao seu país para ter uma vida “mais segura”.
Amin, um empresário natural do Iraque que residia na Suécia, regressou ao seu país de origem para viver em segurança, depois de ter sido objecto de repetidas ameaças, violência e extorsão por parte de um gangue de imigrantes em Estocolmo.
11 Out 24
Novo chefe da NATO afirma que o caminho de adesão da Ucrânia é “irreversível”.
Depois de ser corrido pelo povo holandês, o globalista Mark Rutte foi promovido a Secretário-Geral da NATO e já está a deixar a sua marca, afirmando, num cúmulo de irresponsabilidade beligerante, que a adesão da Ucrânia à NATO é "irreversível."
11 Out 24
‘Exagerámos’ – Eminente tecnocrata britânico admite crimes contra a saúde pública durante a pandemia.
Sir Chris Whitty, o Chief Medical Officer de Inglaterra e do País de Gales, admitiu que o governo “exagerou” na forma como os riscos da Covid-19 foram apresentados durante a pandemia, ao ponto de até pessoas com ataques de coração evitarem as urgências hospitalares.