Tributo a Tom Sarti (1966-2025)

O Tom Sarti, do Saindo da Bolha, primeiro amigo do ContraCultura, deixou-nos a sós com a insanidade deste mundo, a 15 de Julho. Fica um breve tributo de Marcos Paulo Candeloro e Paulo Hasse Paixão.

Psicopata americano: “Estamos a matar as pessoas certas”.

Lindsey Graham rejubila porque os EUA estão a matar tanta gente que os seus arsenais registam falências superiores àquelas que foram observadas na II Guerra Mundial. É um todo poderoso psicopata e o logótipo vivo da mais tresloucada nação do século XXI.

O embuste woke da Plenitude.

O que a energética espanhola está a vender nos comerciais que difunde em Portugal não tem nada a ver com o serviço que presta. É apenas ideologia, normalização da excepção, anúncio de falsas virtudes. O embuste devia merecer a rejeição dos consumidores.

A imprensa conservadora americana está a atingir o nível propagandístico da CNN.

Depois de passarem anos a maldizer, e com razão, os meios de comunicação social corporativos, por ausência de critério jornalístico e rendição às narrativas dos poderes instituídos, os títulos da direita americana transformaram-se também numa máquina de propaganda regimental.

O Prémio Nobel da Paz como um pretexto para a guerra.

A Academia Sueca decidiu legitimar a intervenção militar na Venezuela que Donald Trump tem agendada, ao atribuir o Prémio Nobel da Paz a María Corina Machado, a líder da oposição ao regime Maduro. Convenhamos, se esta fosse uma história ficcionada, era de cordel.

Donald Trump e o ‘Populismo Pfizer’.

Nesta altura do campeonato, os Estados Unidos estão enfiados num buraco de tal forma dantesco que Donald Trump é capaz de trair o seu mandato eleitoral três vezes por dia e, ainda assim, subir nas sondagens.

Russofóbicos de todo o mundo: acordem do vosso equívoco de décadas.

Aqueles que teimam em ver na Rússia um tenebroso inimigo do Ocidente e uma potência imperialista que aspira invadir a Europa, deviam parar para respirar e reflectir. Porque o inimigo não está a leste dos Balcãs. Está nos vis políticos que temos.

Sobre a indústria do nevoeiro.

A indústria de cortinas de fumo e paredes de ruído continua a trabalhar activamente para iludir as massas. E o caso dos "drones russos" que aparecem e desaparecem nos aeroportos e instalações militares da Europa é um exemplo claro dessa arte escura.

O Jogo da Glória.
Ao contrário.

O Ocidente não tem maneira de levar de vencida os russos, a não ser através da guerra nuclear, que por definição será perdida por toda a gente. É uma espécie de Jogo da Glória, invertido, que a cada lançar dos dados mais perto fica do armagedão.

Não é terrorismo, quando somos nós os terroristas.

As perversas tácticas retóricas de políticos e da imprensa corporativa no Ocidente só funcionam se a população não prestar muita atenção aos detalhes. A responsabilidade de quem está atento é ajudar os mais distraídos a descortinarem a fraude.

Desavergonhado Benjamin.

A resposta do primeiro-ministro israelita ao assassinato de Charlie Kirk foi chocante, tentando desviar a energia da dor e da tristeza que consumiam os conservadores americanos para o apoio às suas guerras de estimação. A vil estratégia está a sair furada.

América condenada.

O registo do debate político nos EUA resume-se agora à lei da bala. Porque tudo é permitido, num mundo sem Deus. E ainda alguém acredita que pontes de concórdia possam ser estendidas entre as fundas trincheiras desta federação condenada?

Do Nepal vem um sério aviso às elites ocidentais.

É claro que os nepaleses não estão no mesmo sítio existencial dos povos ocidentais, mas o movimento popular de rejeição virulenta do regime totalitário local não deixa de constituir um sério aviso às elites que agora dominam o poder político e económico no Ocidente.

O leninismo-globalismo em falência técnica.

Os factos são inescapáveis: depois de décadas de governação globalista, o Reino Unido, a França e a Alemanha encontram-se agora a um passo do colapso económico. Um breve ensaio sobre as razões fundamentais da falência da governação neo-liberal na Europa.

Um desvairado chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa mergulhou numa das poucas teorias da conspiração que não é demonstrável factualmente. E se Portugal fosse apenas um bocadinho menos insignificante, teria desencadeado um sério incidente diplomático, no mínimo.

Sobre a verdadeira ameaça existencial.

O homem ocidental criou um mundo que é hostil para consigo próprio. E essa é a verdadeira "ameaça existencial". Antes de chegarmos ao ponto de não retorno ontológico, é urgente reagir.

É espantoso, mas há quem tente convencer os cristãos a defenderem o genocídio.

O ex-chefe da espionagem militar israelita considera “necessária" a morte de dezenas de milhares de civis em Gaza, mesmo que se trate de crianças. E no Ocidente há quem defenda essa "necessidade" como um imperativo cristão. A sério?

“Aprende a programar” – disseram-lhes. O que não lhes disseram é que a Inteligência Artificial ia programar por eles.

Nas últimas duas década, políticos, economistas e líderes de opinião de toda a espécie aconselharam miúdos e graúdos a aprender a programar. Agora, os que aceitaram o conselho estão a ser despedidos porque a inteligência artificial programa melhor e mais rápido que eles.

Sobre a guerra dos mundos, versão 2.0

O físico Eric Davis, que trabalha para o Pentágono, foi ao Capitólio jurar a pés juntos que existem 4 espécies alienígenas a operar na Terra. Mas por esta altura, a administração Trump até podia anunciar uma invasão extraterrestre que ninguém ia perder o sono por causa disso.

O império contra-ataca. Com uma excursão.

Os mais proeminentes globalistas europeus vão acompanhar Zelensky na sua visita aos EUA, numa espécie de excursão satânica. Trump podia fazer-nos a todos um favor e enfiá-los num avião rumo aos célebres campos de detenção de El-Salvador.

Não, não e não: o Contra não vai deixar cair o assunto Epstein.

Podem fabricar uma invasão de extra-terrestres ou experimentar o apocalipse nuclear. Podem prender Anthony Fauci ou levar Hillary Clinton ao cadafalso. Podem vir com cimeiras de paz e operações psicológicas. Nada nos vai distrair do caso Epstein. E assim sendo, insistimos.

A hipótese, mesmo que remota, de um acordo de paz, deixa a imprensa corporativa num pânico histérico.

Para os soldadinhos de chumbo das redacções contemporâneas, a guerra na Ucrânia deve prolongar-se até que os ucranianos morram todos. E qualquer iniciativa diplomática no sentido da paz é uma ofensiva demoníaca contra o ódio existencial que alimentam pela Rússia.

Até as boas notícias são más notícias, e quando pensas que ganhas estás a perder na mesma.

Quanto mais popular parece o Reform Uk de Nigel Farage, menos populistas ficam as suas políticas. E o próximo primeiro ministro britânico não vai afinal ser muito diferente dos anteriores. A não ser no potencial de traição ao seu eleitorado.

Tucker Carlson vs. Nick Fuentes: não há santos no inferno.

A recente controvérsia entre os dois polemistas norte-americanos traz à superfície uma verdade incontornável: é saudável e necessária uma constante vigilância crítica, mesmo sobre aqueles que consideramos partilharem das nossas convicções e valores.

Não há outro termo: Israel está a cometer genocídio em Gaza.

As acusações de que o governo israelita está a cometer genocídio em Gaza são cada vez mais adequadas à realidade que lá se vive e a cumplicidade dos EUA é incontornável. Mas Donald J. Trump não foi eleito para ajudar à matança. Muito pelo contrário.

Areia para os olhos & manobras de diversão.

A administração Trump tem feito tudo o que lhe é possível para esconder o mastodonte magenta e distrair o seu insatisfeito eleitorado, depois de ter percebido que o assunto Epstein não ia morrer por decreto. Mas as emendas são mais falhas que o soneto.

O Império Clickbait.

Não foi uma má revolução, aquela que levou os media independentes ao poder. Mas, infelizmente para os youtubers deste mundo, não podemos ter um apocalipse de meia em meia hora, e a verdade foi revelada por Cristo, não por Tim Pool.

Sobre a guerra.

Ao contrário do que a literatura clássica, ou a novelesca moderna nos diz sobre a guerra, não há nela heróis, nem movimentos épicos, mas apenas seres humanos movidos por uma ancestral vontade de se combaterem, que oscila entre o medo, a auto-preservação e o ódio pelo outro.

Sobre a ingenuidade de americanos e o fado de portugueses.

Os americanos Natali e Clayton Morris, do dissidente canal Redacted, viveram em Portugal durante cinco anos e de vez em quando trazem o nosso país à baila da sua prosápia, porque são entusiastas de André Ventura e porque são mais ingénuos do que seria de esperar.

NATO: para que te quero?

A NATO não só é incapaz de nos defender das ameaças concretas que temos que enfrentar, como, dado o seu niilismo geo-estratégico, nos coloca na mira das nações que considera hostis. Passaríamos melhor sem nos associarmos a esta organização criminosa.

De Augusto a Tibério, em cinco meses apenas.

Donald J. Trump está a revelar-se muito mais perigoso, autoritário e traiçoeiro do que seria razoável supor. Os sinais desse mergulho na hubris do poder são cada vez mais gritantes e podem, em última análise, conduzir o mundo à III Guerra Mundial.

Donald J. Trump enganou os iranianos, enganou os americanos e enganou todos os populistas do Ocidente.

As declarações de Trump em que qualifica o ataque de Israel ao Irão como "excelente" e promete mais para o futuro, deixam cair a farsa do não envolvimento dos Estados Unidos, e demonstram que o Presidente americano esteve meses a enganar toda a gente.

O estranho caso de um Presidente que não consegue saber por que razão e em que circunstâncias o tentaram matar.

Não deixa de ser estranhíssimo e altamente preocupante que o FBI de Donald Trump não consiga sequer esclarecer as enigmáticas circunstâncias da tentativa de assassinato de... Donald Trump.

A “grande e bela” lei orçamental de Donald Trump é de facto grande. Mas não é nada bela.

O pacote orçamental que Donald Trump está a forçar no Congresso é na verdade muito parecido - no despesismo, no gigantismo, na ambição desmedida e na irresponsabilidade em relação à divida pública com qualquer iniciativa legislativa dos democratas.

Três milhões, trezentos e nove mil, quatrocentos e quatro sadomasoquistas.

Não há volta a dar: mesmo não contando com os infelizes que votaram Bloco de Esquerda e Livre e Pan e Iniciativa Liberal, a maioria dos eleitores que foram votar querem pagar mais impostos, receber mais imigrantes e obedecer mais a elites corruptas.

Não existem ateus, no Ocidente.

No Ocidente dos tempos que correm, a maioria dos seres humanos (nativos) com idade para pensar no assunto dizem-se ateus. Mas a verdade é que todos eles são mais fervorosos crentes das suas religiões do que qualquer cristão.

Sobre os primeiros 3 meses da presidência de Donald J. Biden.

Donald Trump parece agora dominado pelos falcões do seu gabinete, pelo aparelho industrial e militar americano e pelas almas condenadas do pântano de Washington, e dá até a sensação que objectiva um mandato muito parecido com aquele que o seu senil antecessor cumpriu.

3 biografias de Fernando Pessoa – Introdução: Sobre a inutilidade e a vilania.

Uma introdução à série de recensões críticas sobre as três biografias de Fernando Pessoa publicadas em português no Século XXI, que o Contra vai publicar aos fins de semana, neste mês de Maio.

A minha pátria é Jesus Cristo.

Não há no Ocidente contemporâneo motivos válidos para o amor à pátria, essa mãe por todo o lado inveterada. Ao contrário, o que não faltam são triunfos morais e argumentos irredutíveis em favor da humanidade e do bem supremo, nos ensinamentos de um apátrida.

Donald Trump dedica-se à ficção científica.

Talvez sob o efeito de drogas alucinogénicas, Trump afirmou na semana passada que os EUA têm armas tão poderosas que ninguém faz sequer ideia do seu poder. Nada mau para um país que não conseguiu sequer derrotar os talibãs no Afeganistão.

Não é em bicos dos pés que os tens bem assentes na terra.

É muito triste ver Donald Trump em bicos dos pés a tentar ser relevante quando não tem qualquer alavanca que lhe possibilite uma posição sólida, por muito que anuncie, com a fanfarronice que lhe é caraterística, que está a seguir uma filosofia de "paz pela força".

Embalagens de abertura fácil.

Segue a ciência: A inteligência artificial é mais inteligente do que tu, pelo que serás escravo e serás feliz (Deus não existe e és ainda mais insignificante do que imaginas possível). 

Só esta teoria faz sentido.

A vontade de guerra das elites leninistas-globalistas serve a sua vontade de poder, não através da vitória, que sabem impossível, mas pela aniquilação do modelo civilizacional que deviam defender e que será decorrente da inevitável derrota.

São do aparelho. Defendem o aparelho. Até às últimas consequências.

Da mesma forma que não foi por autismo ou desvio subjectivo, mas por fanatismo militante, que trabalharam arduamente os propagandistas das tiranias do século XX, também os propagandistas de agora não laboram inconscientes do seu pecado.

A república dos mortos-vivos.

O sr. Sousa esqueceu-se que os portugueses não votam num governo, mas na composição partidária da Assembleia da República, que pode ou não apresentar condições de governabilidade. E tomou a pior decisão possível, como era expectável.

O segundo mandato de Donald Trump está a ficar cada vez mais parecido com o primeiro.

É lamentável, mas a presidência de Donald Trump está a dar sinais de desprezo pelo seu claro mandato eleitoral, cedendo à tentação imperialista, às pressões do estado profundo, à pulsão despesista e ao belicismo do aparelho militar e industrial norte-americano.

A vida, o medo e os bois.

Quem não sabe distinguir o que é perigoso do que é pacífico também não sabe diferenciar o que é vil do que é virtuoso. E as verdadeiras ameaças, que teimamos em ignorar, estão nas mãos de quem nos promete salvaguardas para medos sem razão de ser.

Sobre os perigos da paz e as virtudes da guerra.

Envergonhando a imaginação de George Orwell, a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen anunciou ao mundo que não há nada mais ameaçador do que a paz. A Europa transformou-se num inferno distópico. Que Deus nos ajude.

À mercê de césares.

O alucinante trabalho que a administração Trump cumpre por estes dias está, sem exagero nenhum, a transformar em melhor pano o tecido da realidade. Mas o ideal do conservador libertário não é um governo forte. É a fortaleza do cidadão.

A NATO morreu. E agora, Europa?

Enquanto em Riade, russos e americanos negoceiam a paz, em Paris, os líderes europeus insistem na guerra, sem perceberem que a NATO morreu na semana passada e que sem o apoio dos EUA a Europa nem chega a ser um tigre de papel.

O primeiro inimigo dos americanos é a América.

O que Elon Musk e o DOGE estão a confirmar é a velha suspeita de que o primeiro inimigo dos americanos não é a Rússia, não é a China, não é o Irão. O primeiro inimigo dos americanos é a América.

Volodymyr, chegou o momento de capitular.

Chegou o momento de dar ao líder ucraniano uma notícia definitiva: o jogo acabou. E se para isso for necessário que conceda na maior parte das suas exigências e ilusões, que assim seja. Está na altura de acabar com a guerra. E capitular.

Uma presidência em fúria. Num mundo zangado.

Há razões para apreensão ao observar um certo niilismo da administração Trump, principalmente no que respeita à política externa. E o anúncio da "tomada" pelos americanos da Faixa de Gaza, característica destes dias de fúria na Sala Oval, não é nada tranquilizador.

Não foi o Partido Republicano que ganhou as eleições de Novembro de 2024.

Se querem permanecer no poder daqui a 4 anos, os republicanos têm que perceber que foi numa ideia de ruptura que os americanos votaram. Trump será o primeiro interessado nesse entendimento. E personagens sinistros com Lindsey Graham devem desistir da inflamada retórica de guerra.

Donald J. Trump: Um messias no inferno.

Sobre claras e encobertas ameaças securitárias, Donald J. Trump toma posse hoje como 47º Presidente dos Estados Unidos da América. É visto por muitos como um 'salvador da pátria'. Mas mesmo que essa redenção seja possível, será desejável?

Biden ataca bilionários da tecnologia depois de ter sido financiado por eles e com eles censurado os americanos.

No seu discurso de despedida à nação, Joe Biden avisou os americanos sobre a ameaça "oligárquica” dos bilionários do sector tecnológico. Se o alerta não viesse de quem vem, um homem que chegou ao poder por causa dessa oligarquia, até devia ser levado a sério.

Entre a física e a metafísica, uma teoria alternativa para o fenómeno OVNI.

O fenómeno dos OVNIs/UAPs/drones, que continua actual e visível nos céus do planeta, é mais estranho do que qualquer narrativa convencional que se lhe atribua, mesmo incluindo nessa categoria convencional uma psyop ou uma 'invasão de alienígenas'.

Sobre a história que a imprensa corporativa não quis contar.

Ao esconder do público a demência senil de Joe Biden, os meios de comunicação social foram mais que negligentes: assumiram-se completamente como máquinas de propaganda liberal, dispostos a mentir mesmo quando a verdade não podia ser mais evidente.

PolictiFact e a verdade da mentira.

A recusa dos comissários do PolitiFact em rejeitar a ideologia em favor da verdade expõe uma profunda e poética ironia, que lhes escapa: o prémio “Mentira do Ano” é mentiroso.

Alienígenas? Não quero mais imigrantes no meu país.

Uma coisa são turistas, já de si e por definição danosos como o raio, outra coisa são nómadas radicais que atravessam o cosmos à procura da segurança social do senhor Montenegro. Convenhamos, é excessivo.

Estão todos de acordo.
Tu também?

Banqueiros, militares, políticos e apparatchiks da imprensa corporativa estão a seguir o mesmo guião, como sempre, num alegre e arrepiante consenso de que estamos prestes a morrer todos. Mas seria talvez apropriado sabermos porquê e em nome de quê.

Donald Trump e a Ordem do Mérito Duvidoso.

Mais importante que o banal tributo de virtude deveras discutível que a Time lhe concedeu este ano, será o saldo que Donald Trump poderá apresentar no próximo. Para que seja positivo, basta que cumpra as expectativas do seu eleitorado.

A febre Scalextric.

Persistirei no delírio de reduzir à escala, de fingir corridas, de fazer de conta que viajo a trezentos à hora pelos circuitos da imaginação, de brincar com a realidade e a electricidade e a borracha. Pé na tábua que é veloz o plástico!

O estranho caso do executivo assassinado ou como até as elites populistas cegaram para a realidade.

O público americano celebro na internet o assassinato do executivo de uma seguradora de saúde. A direita populista qualificou o episódio como uma manifestação da esquerda. Mas o fenómeno transcende a ideologia.

Um cenário dantesco.

Para onde quer que apontem os vectores cardeais, encontramos a guerra e a instabilidade política. A paisagem planetária está carregada de electricidade. E a mãe de todas as tempestades pode explodir a qualquer momento.

Muito para além do estalinismo.

Onde se demonstra que os actuais líderes liberais-leninistas que temos no Ocidente perfazem uma classe de criminosos bem mais sinistra que o colectivo dos mais terríficos ditadores que já circularam na curvatura da Terra.

O pessimismo continua a ser o melhor conselheiro.

Nesta altura do campeonato, qualquer europeu que acredite viver em democracia, é retardado. E qualquer americano que deposite na administração Trump a fé de que a América vai voltar a ser a terra dos livres e a casa dos bravos sofre de dioptrias no cerebelo.

A 60 dias do fim do seu mandato, Joe Biden decidiu-se pelo apocalipse.

No crepúsculo da sua presidência, Joe Biden acabou de cometer um dos actos presidenciais mais irresponsáveis da história dos EUA, ao autorizar Zelensky a usar mísseis americanos para atingir alvos no interior da Rússia. Só nos resta agora rezar pela paz.

O erro de Pelosi.

Nancy Pelosi disse ao New York Times que se Joe Biden tivesse desistido da campanha presidencial mais cedo, poderiam ter surgido outros candidatos com melhores hipóteses de bater Trump na corrida presidencial. Como é seu costume, está equivocada.

Celebridades: de pesos pesados a plumas na arena da opinião pública.

As celebridades, a manterem-se relevantes, devem dedicar-se à sua área de peritagem. Se são pantomineiros, falem de cinema. Se são jograis, falem de música. Se são bobos, contem anedotas. Mas poupem-nos à consultadoria ideológica.

A Segunda Vinda de Donald J. Trump.

O entendimento do segundo mandato de Trump como a segunda vinda de Cristo, que vai dar visão aos cegos, movimento aos paralíticos, saúde aos leprosos e redenção aos pecadores, para além de infantil, é perigoso. Principalmente para ele próprio.

O planeta NPC.

De entre o universo codificado e frequentemente indecifrável de acrónimos anglosaxónicos que domina o discurso online, há um que descreve na verdade centenas de milhões de actuais habitantes do Planeta Terra. Há por isso que o inserir no léxico do Contra.

Kremlin reage com frieza à vitória de Donald Trump.
E percebe-se porquê.

Se Donald Trump quiser contribuir para a paz na Ucrânia, terá em primeiro lugar que constatar o óbvio: Que a Rússia tem clara vantagem no teatro das operações, na equação demográfica e na volumetria dos recursos militares em presença no conflito.

Trump: Contra tudo e contra todos.

Vilipendiado, perseguido, atingido, castigado pela batota de 2020 e pelo ódio das elites liberais-leninistas, este homem de 78 anos sobreviveu, resistiu, lutou e, contra tudo e contra todos, acabou por triunfar na madrugada de hoje.

A mentira compensa?

A imprensa corporativa dos Estados Unidos passou a última década a desinformar o público sobre o historial e a retórica de Donald Trump. Esta madrugada vamos perceber se a mentira compensa.

O ódio como motor da tirania.

Qualquer pessoa minimamente sensata perceberá que um regime democrático liderado por uma classe política que despreza metade da sua população é insustentável. E de facto, o ódio das elites para com as massas está a transformar o Ocidente num bloco de tiranias.

The Tubes, Ramones & Dr. Feelgood: Entre o punk e o rock de taberna, três discos iniciáticos.

A Discoteca da minha vida #01: Na primeira prateleira desta estante virtual estão os Ramones, os Dr. Feelgood e os The Tubes, ou seja, 3 discos dissidentes e iniciáticos, do fim dos anos 70, que formaram os meus tímpanos para todo o sempre.

Boletim meteorológico, com previsão do estado do tempo para os próximos meses.

O clima nos EUA está a ser dominado pela ansiedade que precede a tempestade e o discurso dos media começa a sugerir uma eventual guerra civil, que acontecerá faça chuva ou faça sol. Neste contexto, o Contra arrisca algumas previsões para o curto prazo.

O Contra errou. E pede desculpa.

O ContraCultura meteu os pés pelas mãos quando desconfiou da candidatura de Robert F. Kennedy Jr. por causa da sua campanha ser dirigida por uma ex-agente da CIA. Amaryllis Fox Kennedy é afinal uma rapariga de transparente agenda, que não merece a suspeição.

Vladimir Putin, o falhado mais bem sucedido da história universal.

Nem há dois anos, Vladimir Putin era retratado pela imprensa corporativa como um líder isolado e doente, que presidia a um país empobrecido, atrasado e condenado a perder a guerra em que se enfiou. Hoje, será o morto vivo mais bem sucedido de sempre.

A bolha e o equívoco ou como as eleições de 5 de Novembro estão muito longe de estarem decididas.

Como as pessoas vivem enclausuradas em bolhas de informação digital, cujos algoritmos só lhes dão os inputs que gostam de receber, formam ideias completamente divergentes da realidade, que é esta: não é de todo um dado adquirido que Trump tenha a eleição no bolso.

Sobre o Inferno na Terra: um documentário.

Por muito que o islão seja antagónico dos valores ocidentais - e é - temos que nos perguntar se o caminho que Israel e o bloco Ocidental estão a trilhar no médio Oriente não é afinal muito semelhante - em valores e praxis - àquele que criticamos nos islamitas.

Entrevista da Fox News pode ter feito a Kamala o que o debate com Trump fez a Biden.

A entrevista de Kamala à Fox News, a primeira que não foi conduzida por um clube de fãs, correu como era expectável: desastrosamente. Já não há como negar que a rapariga é paralítica do cérebro e que não convence ninguém que esteja no seu perfeito juízo.

Vivemos já enclausurados numa distopia.

A fenomenologia política, social e económica a que assistimos hoje em dia resulta de uma incessante promoção da infelicidade humana. E não será essa, afinal, a derradeira definição do processo distópico?

A interdição do ‘discurso de ódio’ não impede as pessoas de se odiarem. Mas dá mais poder àqueles que nos odeiam.

As leis que tentam refrear o 'discurso de ódio' não se fundamentam no desejo alegadamente bem-intencionado de acabar com os extremismos ou os racismos ou a misoginia. Na verdade, destinam-se apenas a suprimir ideias e conceitos que dificultam a agenda globalista.

Mesmo que seja eleito, é muito improvável que Donald Trump ‘salve’ o Ocidente do abismo.

Mesmo que a remota possibilidade de ser eleito se concretize, é muito improvável que Donald Trump possa salvar o Ocidente do seu trágico destino. Um breve ensaio sobre as razões para o cepticismo.

Give me a break.

Pela primeira vez em dois anos, o Contra vai ficar calado durante uns dias. Há que descansar os neurónios para voltar em força, com discurso abundante, depois.

É muito provável que o pior agente do caos sejas tu.

O pior agente da decadência do Ocidente, por incrível que possa parecer, não é o Alexandre de Moraes, nem o Justin Trudeau, nem o Emmanuel Macron, nem qualquer vilão deste género, porque estes estes vilões são tão raros que deveriam até ser irrelevantes.

Sobre a cega irresponsabilidade das massas.

Gordos, resignados e tristes, entregamos, sem dar luta, o nosso destino e o destino das gerações vindouras a alguns dos piores actores da história universal. Que Deus nos perdoe. Porque já nem sequer merecemos que nos salve.

ContraCultura, ano #02:
E daqui para a frente?

No seu segundo aniversário, o Contra não tem nada que celebrar, dado o carácter sinistro dos tempos que correm. Mas isso não quer dizer que se arrumem as luvas no cacifo deste clube de combate. Há apenas que tentar fazer melhor - e diferente - daqui para a frente.

Não é demência.
É propaganda.

Walter Biancardine subscreve a advertência de um outro redactor do Contra: Estamos a ser desviados da realidade pela imprensa corporativa. Importa rejeitar a distorção e propagar, de forma guerrilheira, a verdade dos factos.

Israel, Palestina e a diferença que quatro anos fizeram.

Castigam-me as imagens que chegam da barbárie terrorista, mas depois da breve imensidão de dias que passaram desde que acordei para a realidade, já não entendo Israel com a bonomia com que percebi este país enquanto dormia pela História a dentro.

A queda de Jordan B. Peterson.

Desde que convalesceu de graves problemas de saúde, o célebre psicólogo está a perder qualidades e lucidez a um ritmo impressionante. O Contra faz um breve apanhado das espectaculares dissonâncias cognitivas que tem manifestado nos últimos anos.

Estes Anos Vinte também são loucos. Mas não de uma boa maneira.

Mensagem de Ano Novo: sobreviver a 2023 implicará necessariamente, não um avanço cego na direcção da perdição, mas um regresso. Uma revisitação dos valores e do sistema de crenças que agora estamos a jogar fora.

Última hora: Centenas de milhar de registos eleitorais fraudulentos, incompletos ou danificados em Michigan, Ohio, Arizona e Pensilvânia.

O processo eleitoral no EUA é de tal forma caótico e corrupto que será sempre objecto de suspeita. E as últimas notícias de fraude em estados-chave para o resultado das eleições de hoje só intensificam a desconfiança e a polémica.