Caroline Farrow, uma inglesa mãe de cinco filhos, foi presa e viu o seu computador apreendido, sem qualquer mandato judicial, na sequência de ter publicado posts alegadamente “ofensivos” relativamente a questões de género.

O Daily Mail relata as alegações da ‘feminista católica’ Caroline Farrow que foi detida por alegados posts e memes partilhados no fórum online KiwiFarms.

Farrow, que já tinha tido uma reunião com a polícia de Surrey sobre o mesmo assunto, diz que os agentes forçaram a entrada na sua residência e que lhe confiscaram todos os aparelhos informáticos, incluindo um iPad que ela usa para ensinar os seus filhos em casa.

 

 

Farrow diz que nem sequer é autora dos memes, que se limitou a partilhar e que alguém denunciou à polícia como ‘ofensivos’. Estas são as imagens da polícia a entrar em sua casa para a prender:

 

 

 

Numa entrevista com a GB News, Farrow, que foi entretanto libertada enquanto aguarda o desenrolar da investigação policial, afirmou:

“Fui presa pelo que foi uma querela no twitter sobre questões de género”.

 

Farrow afirmou que os activistas LGBT estão a utilizar a polícia para assediar aqueles que não concordam com a sua ideologia, uma posição que ela tem vindo a divulgar publicamente há já algum tempo.

 

 

A polícia divulgou uma declaração abordando o caso após a reacção do público nas redes sociais e na sequência de reportagens dos meios de comunicação social, na qual afirma ser seu dever

Investigar denúncias sobre mensagens grosseiramente ofensivas, e avaliá-las juntamente com quaisquer provas disponíveis para identificar se foi cometida uma ofensa. (…) Não temos a liberdade de detalhar todas as fases dos nossos inquéritos ou as especificidades de uma alegação.

 

 

Embora o caso de Farrow seja claramente uma batalha contínua entre a sua organização e os activistas trans, há muita gente no Reino Unido que tem sido perseguida pela polícia por delito de opinião em redes sociais, como o Contracultura já reportou.

O Daily Mail observa que Farrow foi previamente investigada pela polícia relativamente a alegações de que a organização de caridade Transgender Mermaids promove o abuso sexual de crianças.

Os últimos desenvolvimentos trouxeram um maior escrutínio sobre esta instituição: