Ron DeSantis, o irredutível e bem humorado governador da Florida, fez das suas: pegou em 50 imigrantes ilegais que, graças às políticas de relaxe fronteiriço da administração federal chegam aos milhares todos os dias ao seu estado, e transportou-os para a capital woke da América: Marthas’s Vineyard. Se os milionários liberais que vivem na ilha acham mesmo que, como não se cansam de afirmar, a diversidade é uma força, então têm que começar a habituar-se a viver com ela.
In Florida, we take what is happening at the southern border seriously.
We are not a sanctuary state, and we will gladly facilitate the transport of illegal immigrants to sanctuary jurisdictions. pic.twitter.com/YeEbMzy8yG
— Ron DeSantis (@GovRonDeSantis) September 15, 2022
E se esta iniciativa de “Ron The Don” devia ser celebrada pelos ideólogos da diversidade e da abolição de fronteiras sediados na mais privilegiada, branca e democrata ilha do planeta, parece que as coisas não estão a correr exactamente de acordo com a lógica.
They don’t want them. pic.twitter.com/qJFJk0onIJ
— NYCHomoCon (@NYCHomoCon) September 15, 2022
Porque a ilha, repleta de mansões com vastas e idílicas áreas verdes, não tem condições materiais e logísticas para receber sequer 50 imigrantes.
Tucker Carlson não perdeu esta oportunidade para fazer aquilo que mais gosta: sátira. E no seu longo monólogo de ontem diz mesmo tudo o que é preciso dizer sobre a falência moral de quem defende abertamente a imigração ilegal, desde que não tenha que conviver com as suas devastadores consequências.
Como sempre, os elitistas-globalistas do novo liberalismo ocidental não apreciam o cardápio de engenharia social que recomendam às massas. Não são eles que vão abdicar da carne de vaca para passarem a comer gafanhotos, não são eles que vão ser arruinados pelos preços dos combustíveis fósseis, não são eles que têm que viver em áreas urbanas destruídas pela miséria, pelo crime e pelas drogas, não são eles que ficam desempregados quando um imigrante ilegal faz o mesmo trabalho por metade do ordenado, não são eles que são castigados pelos impostos que sustentam milhões de imigrantes que, sem condições de competirem no mercado laboral americano, passam a ser subsidiados pelo estado.
Entretanto, na CNN, compara-se esta iniciativa do governador da Florida ao holocausto Nazi. Nem mais nem menos, porque até o mais delirante histerismo serve para proteger os milionários locais da grande bênção da diversidade.
CNN compares illegal aliens taking taxpayer funded private jet rides to the most expensive zip code in the country to the Holocaust.
Imagine being so permanently broken that you compare Martha’s Vineyard to Auschwitz.
This is liberalism.
pic.twitter.com/G40gJAofmW— Rising serpent 🇺🇸 (@rising_serpent) September 16, 2022
Mas a hipocrisia aberrante na verdade até nem é o segmento mais chocante deste triste espectáculo. O que é realmente tenebroso é que as elites de Martha’s Vineyard, como os seus lacaios na CNN, sabem perfeitamente que a abolição da fronteira com o México só contribui para o caos, a pobreza e a desagregação económica e social dos Estados Unidos da América. É precisamente esse o objectivo último das políticas de imigração do regime Biden: o empobrecimento das massas e a transformação demográfica e étnica da federação, de forma a transformá-la numa grande Venezuela. Onde, como sabemos, foi com relativa facilidade e grande rapidez que se instalou a ditadura.
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