Denunciantes do governo federal informaram o senador americano Josh Hawley (R-MO) de que o destacamento de segurança do ex-presidente Donald J. Trump no comício da Pensilvânia de 13 de Julho era maioritariamente composto por pessoal do Departamento de Segurança Interna (DHS) e não dos Serviços Secretos dos Estados Unidos (USSS).

O senador do Missouri escreveu numa carta enviada na sexta-feira ao secretário do DHS, Alejandro Mayorkas:

“As alegações dos informadores sugerem que a maioria dos funcionários do DHS não eram, de facto, agentes dos USSS, mas sim do departamento de Investigações de Segurança Interna (HSI). Isto é especialmente preocupante, uma vez que os agentes da HSI não estavam familiarizados com os protocolos padrão normalmente utilizados neste tipo de eventos, de acordo com as alegações”.

 

 

Nos dias que se seguiram à tentativa de assassinato, os Serviços Secretos tentaram atribuir responsabilidades pela sua gritante e impossível incompetência à polícia local, mas as forças policiais locais e estaduais da Pensilvânia criticaram a narrativa da agora demissionária directora dos USSS, Kimberly Cheatle, afirmando que foram pelo serviço de segurança federal relegados para a direcção de tráfego e que não tiveram qualquer papel directo na segurança das áreas fora do perímetro de segurança dos Serviços Secretos.

Na quarta-feira, o presidente da Comissão de Supervisão da Câmara, James Comer (R-KY), anunciou que tinha emitido uma intimação para que Cheatle testemunhasse perante a sua comissão, depois de ter sabido que funcionários do DHS lhe tinham dado instruções para não falar com a comissão.

A revelação de que a maior parte da equipa de segurança era composta por funcionários do HSI é especialmente preocupante, tendo em conta a admissão por parte de funcionários federais de que há já algum tempo têm conhecimento de uma conspiração apoiada pelo Irão para assassinar Donald Trump como represália pelo ataque com drones em 2020, que matou o líder militar e terrorista iraniano Qasem Soleimani.

Esta última referência é no entanto de origem duvidosa, já que tem sido massificada pela imprensa mainstream numa operação que muitos qualificam como uma manobra de diversão para afastar a atenção do público dos verdadeiros responsáveis pelo atentado: os mafiosos poderes instituídos em Washington.