Os delegados da COP28, a cimeira do clima das Nações Unidas que está a decorrer nos Emiratos Árabes Unidos, estão a ser servidos com “suculentos bifes de vaca” enquanto doutrinam as massas para pararem de comer carne.

A cimeira da ONU tem servido hambúrgueres gourmet e outros pratos de carne luxuosos aos participantes de elite. Segundo a Fox News, no portal online da cimeira, a oferta gastronómica inclui “carne de vaca suculenta”, “pedaços de carne suculenta”, hambúrgueres de wagyu fumados, cheesesteaks de Filadélfia e “churrasco que derrete na boca”, para além de churrasco de rua africano, comida mexicana  e uma opção asiática com um “toque de estilo francês”.

Entretanto, a ONU está prestes a publicar outro relatório que apela a um menor consumo de carne a nível mundial.

 

 

Como sempre, é uma regra para eles e outra para todos os outros. Enquanto enfiam costelas de churrasco de primeira qualidade e hambúrgueres de wagyu fumado pela goela abaixo, nós temos de começar a comer insectos.

O representante do Partido Republicano Mike Flood disse à Fox News:

“A hipocrisia das elites globais nunca deixa de surpreender. São os mesmos que querem que os trabalhadores deixem de voar, enquanto eles podem viajar para conferências em jactos privados para promover uma agenda verde radical. O facto de a COP28 incluir a carne na ementa só prova que precisamos de carne de vaca e de todos os tipos de carne para alimentar o mundo. E é por isso que vou continuar a lutar contra a ONU e as elites globalistas que estão a tentar acabar com a produção de carne, o que só iria destruir a segurança alimentar e acabar com um modo de vida antigo para milhões de agricultores e criadores de gado em todo o mundo”.

 

 

O vice-presidente da norte-americana National Cattlemen’s Beef Association, Ethan Lane, também criticou a agenda COP28:

“Reduzir drasticamente o consumo de carne não é uma solução realista ou impactante para as mudanças climáticas. Numa altura em que a subnutrição aflige países de todo o mundo, uma redução das proteínas animais de alta qualidade teria um impacto desproporcionado nos consumidores que não podem pagar mais e que, em última análise, correm o maior risco de subnutrição. Os produtores de carne de bovino americanos e os consumidores de todo o mundo merecem soluções reais para a questão climática, e não barreiras artificiais ao consumo de proteínas que em nada contribuirão para resolver os problemas climáticos mundiais”.

Mas quando até um alto quadro de uma associação produtora de carne assume a factualidade dos “problemas climáticos mundiais”, ficamos bem elucidados sobre o poder transversal da religião do apocalipse climático.

A própria Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura observou que o gado bovino nos EUA é responsável por apenas 2% das emissões de gases com efeito de estufa do país e menos de 0,5% das emissões mundiais. Mas todos sabemos que a questão não tem nada a ver com o ambiente e tem tudo a ver com a instalação de um regime tirânico sobre os povos e a constante testagem dos seus níveis de obediência aos mandatos das elites.