George Smith Patton Jr. (1885 – 1945) foi um oficial militar do Exército dos Estados Unidos que liderou forças norte-americanas no Mediterrâneo e na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, sendo mais conhecido pelas suas campanhas na Frente Ocidental após a invasão da Normandia, em 1944.

Patton nasceu numa família de tradição militar e estudou na Academia Militar dos Estados Unidos. Tendo praticado esgrima, desenhou o Sabre de Cavalaria M1913, mais conhecido como o “Sabre Patton”. Teve sua primeira experiência de combate em 1916, na Expedição Pancho Villa, participando da primeira ação militar norte-americana envolvendo veículos motorizados. Posteriormente, Patton  juntou-se ao recém formado Corpo de Tanques das Forças Expedicionárias Americanas e lutou na Primeira Guerra Mundial, comandando regimentos de tanques na França até ser ferido, quase no fim do confronto, ao liderar a sua brigada em combate. Patton permaneceu fiel ao desenvolvimento da guerra mecanizada norte-americana no período entre guerras, servindo em várias posições administrativas por todo país e foi ascendendo nas fileiras até comandar a 2ª Divisão Blindada, na época em que os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial.

Como general, liderou as tropas norte-americanas no Mediterrâneo na Operação Tocha de 1942, estabelecendo-se como um comandante eficiente, através de sua rápida reabilitação do desmoralizado II Corpo do exército no Norte da África. De seguida, comandou o Sétimo Exército na invasão da Sicília, sendo o primeiro comandante aliado a alcançar Messina, onde se envolveu numa controvérsia ao esbofetear dois de seus soldados que sofriam de stress pós-traumático, sendo temporariamente removido do seu comando e utilizado em operações de desinformação. Patton voltou ao teatro de operações em junho de 1944 para comandar o Terceiro Exército, após a invasão da Normandia, liderando uma rápida e bem-sucedida incursão pela França. Na vanguarda das forças que aliviaram a pressão sobre as sitiadas tropas norte-americanas em Bastogne, durante a Batalha das Ardenas, avançou depois com para o interior da Alemanha Nazi.

Patton foi nomeado governador militar da Baviera após a guerra, porém foi afastado do posto a propósito das suas declarações banalizando os esforços de desnazificação e colocado no comando do Décimo Quinto Exército. Morreu pouco mais de dois meses depois, no final de 1945, devido a ferimentos causados por um acidente automobilístico ocorrido doze dias antes. A sua imagem pitoresca, personalidade carismática e sucesso como comandante muitas vezes foram ofuscadas pelas suas declarações públicas controversas. Mas a sua filosofia de liderar a partir do frente e a habilidade que demonstrava em inspirar tropas por meio de discursos profanos transformaram-no num líder extremamente popular entre as tropas. A sua ênfase em ações ofensivas agressivas mostrou-se eficaz. Apesar dos líderes aliados terem opiniões bem divergentes sobre Patton, os seus adversários no Supremo Comando Alemão tinham opiniões muito positivas, o que diz, na verdade, tudo o que é preciso dizer de um general.