As crianças de um infantário católico privado em Itália foram levadas numa viagem de um dia a uma mesquita onde lhes foi ensinado como ajoelhar, louvar Alá e rezar a Meca, provocando a fúria da comunidade.
As fotografias da visita foram publicadas no Facebook pelo jardim de infância e, subsequentemente, foram recuperadas pelo partido conservador Lega, de Matteo Salvini, o que levou o assunto a explodir na Internet.
As fotografias mostram as crianças cristãs, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, ajoelhadas com a testa no chão e a ouvir um imã que as orienta numa oração islâmica.
O incidente ocorreu em Ponte della Priula, um pequeno município da região de Treviso com apenas 5.000 habitantes.
Bambini dell’asilo parrocchiale portati a pregare nella moschea, scoppia la polemica https://t.co/uVlh3Hsjsu
— Gazzettino (@Gazzettino) May 4, 2025
A jornalista italiana Francesca Totol protestou no X:
“A submissão começa logo no jardim de infância.”
La sottomissione inizia già alla scuola materna pic.twitter.com/QXGMCdTtxO
— Francesca Totolo (@fratotolo2) May 4, 2025
O infantário terá agido com a autorização dos pais para levar as crianças na viagem, mas não é claro se os pais sabiam antecipadamente quais as actividades em que as crianças iriam participar.
A publicação no Facebook do infantário afirma:
“Esta manhã fomos recebidos pelo Imã na mesquita de Susegana… Foi uma experiência verdadeiramente emocionante. Descalçámos os sapatos, as professoras puseram um véu e entrámos numa sala grande onde havia um enorme tapete vermelho no chão com algumas riscas brancas onde se fica de pé para rezar. O imã explicou-nos que a religião muçulmana se baseia em cinco pilares e disse-nos que rezam 5 vezes por dia (até tentámos). Já por ocasião da celebração do fim do Ramadão, Shevala, a mãe de Bilal, leu um livro que explica às crianças o que é o Ramadão e o que se faz durante o mesmo. Um agradecimento sincero ao Imã que nos abriu as portas da mesquita e nos acolheu com respeito, amizade e entusiasmo.”
Percebe-se mais o entusiasmo do imã do que a alegria de quem submete crianças cristãs a um ritual de humilhação pública.
Alberto Villanova, líder da Lega na região do Veneto, afirmou a este propósito:
“Espero que os pais que deram o seu consentimento não estivessem cientes do que iria acontecer. Essas imagens fazem-nos gelar o sangue. Somos todos a favor da paz no mundo, mas gostaria muito de saber se o imã explicou às crianças, as verdadeiras vítimas inconscientes desta história, o que acontece em muitos países muçulmanos onde as mulheres nem sequer são livres para estudar. É nos centros culturais islâmicos que devemos ter lições de civilização? Certamente não ficaremos calados perante estes episódios. Estamos a falar de uma verdadeira submissão cultural”.
Paolo Borchia, líder do grupo de deputados do Lega no Parlamento Europeu, afirmou:
“Primeiro o Ramadão nas igrejas, agora as crianças do jardim de infância são levadas para as mesquitas para rezarem viradas para Meca. Em silêncio, a identidade europeia está a ser desmantelada. Ainda há quem fale de diálogo quando a única mensagem que passa é a da submissão cultural. não é este o futuro que queremos para os nossos filhos. Defender a nossa cultura significa dizer um claro não. Não ao erosão das nossas raízes, não à educação que confunde integração com rendição. Acorda, Europa!”
Por seu lado – e previsivelmente em contraponto, porque a Igreja católica tem vergonha de si própria – a presidente da Federação Italiana de Escolas Infantis Católicas afirmou ecumenicamente:
“Acreditamos que a dimensão espiritual e religiosa é parte integrante do projecto educativo das escolas infantis de inspiração cristã”.
A senhora, também de forma muito característica do contemporâneo e dominante pensamento franciscano, citou o Papa agora defunto, sublinhando “a dimensão humana da fraternidade, que une todos os homens como filhos do mesmo Pai”.
Não se percebe bem onde está a fraternidade nesta iniciativa de submissão cultural e doutrinação religiosa de crianças.
Depois de o incidente ter sido noticiado nos meios de comunicação social italianos, muitos utilizadores de rede social perguntaram por que razão as crianças da mesquita não visitaram uma igreja católica da zona e não foram ensinadas a rezar a Jesus Cristo.
Já agora… Não custa nada, não é?
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