Numa clara rendição à agenda globalista, a chefe do Departamento de Segurança Interna (DHS) da administração Trump, anunciou em Abril que os americanos terão que possuir um cartão de identificação electrónico para poderem viajar de avião.

Kristi Noem, disse que, a partir de 7 de Maio de 2025, todos os cidadãos americanos adultos devem apresentar uma forma de identificação compatível com o REAL ID ou um passaporte válido para embarcar em voos domésticos e aceder a instalações federais.

O Real ID não é ainda um método de identificação digital, mas inclui disposições relativas a identificações digitais e permite a transmissão electrónica de informações de identidade, abrindo caminho para soluções avançadas de identidade digital e permitindo já a localização geográfica dos cidadãos em tempo real.

Esta aplicação marca o culminar da Lei REAL ID, originalmente aprovada em 2005 na sequência das recomendações da Comissão do 11 de Setembro e do mandato do infame Patriot Act, que visavam alegadamente melhorar a integridade e a segurança dos documentos de identificação emitidos pelo Estado, embora permitam de facto – e muito contra o espírito da própria constituição americana – violações claras dos direitos dos cidadãos e intrusão nas suas vidas, sem mandato judicial, por parte do governo federal e das suas agências de segurança.

A 17 de Dezembro de 2018, o Presidente Trump assinou a Lei de Modificação da Lei REAL ID para Estados Livremente Associados, Lei Pública 115-323.

Noem afirmou numa declaração em vídeo:

“Se planeia viajar, precisamos da sua ajuda para evitar atrasos e para provar a sua identidade. Obtenha uma REAL ID. A partir de 7 de Maio, precisará de um REAL ID para viajar de avião ou para visitar edifícios federais nos Estados Unidos. Estas identificações mantêm o nosso país seguro porque ajudam a evitar fraudes e aumentam a segurança. Por favor, façam a vossa parte para proteger o nosso país.”

 

 

Como sempre, o aperto da vigilância do estado sobre os cidadãos vem embrulhado com a justificação da segurança. Mas é difícil considerar que aqueles que elegeram Donald Trump tivessem em mente que na agenda do Presidente estivesse uma iniciativa deste género.