Numa medida claramente eleitoralista e completamente contrária ao espírito globalista do governo demissionário de Luís Montenegro, o ministro Leitão Amaro anunciou no sábado que o executivo pretende deportar cerca de 18.000 estrangeiros que vivem no país sem autorização.

O Ministro da Presidência disse que vai emitir cerca de 18.000 notificações para informar as pessoas que se encontram ilegalmente no país que devem sair e que funcionários governamentais começarão na próxima semana a “pedir” a cerca de 4.500 estrangeiros que saiam voluntariamente no prazo de 20 dias.

 

 

Se é a “pedir” por favor que saiam, o processo vai acabar com mil saídas, se tanto. E é o próprio ministro que diz não ter condições para ser mais eficiente do que isso. É difícil fazer política mais baixa do que isto.

Portugal vai realizar eleições legislativas antecipadas a 18 de Maio, depois do governo minoritário, liderado pelo Partido Social Democrata, ter perdido um voto de confiança no Parlamento e se ter demitido. A crise foi espoletada por exclusiva responsabilidade de um primeiro-ministro apanhado em esquemas ridículos para fugir à lei (e ao fisco?), e a iniciativa ‘para eleitor ver’ é de um descaramento inclassificável, já que o governo português nada tinha feito até aqui para controlar os fluxos migratórios que estão a destruir a identidade, a segurança social, a funcionalidade dos serviços públicos e a economia do país.

Mais a mais, deportar 18.000 ilegais para fingir que se tem mão no problema é como despejar um quilo de areia numa praia de seixos e chamar-lhe Caparica. Até porque todos nós sabemos, ou devemos saber, que as cabeças pensantes do PSD acham que Portugal nem tem imigrantes a mais. É um problema inventado pela “extrema-direita”, se bem que até a “extrema-direita” não está lá muito convencida de que o país está a sofrer um processo arrepiante de substituição demográfica, já que o sr. Ventura parece reticente em aceitar a realidade dos factos e tratar os bois pelos nomes.

A situação da imigração descontrolada em Portugal é de tal forma aberrante que tem sido noticiada no estrangeiro e até Paul Joseph Watson parece realmente preocupado com o nosso insignificante e insignificativo país, tendo publicado recentemente um vídeo sobre o assunto.

E tem razões para isso. Milhões de razões. Mas os portugueses, que votaram e vão continuar a votar no desastre, não parecem lá muito preocupados.

Cada povo tem o apocalipse que merece. E nós merecemos completamente a extinção por paquistaneses.