Na sequência de ganhos significativos nas eleições municipais para o Reform UK, o partido populista liderado por Nigel Farage, a imprensa corporativa aproveitou para revelar como está completamente fora de contacto com o eleitorado britânico e as suas aspirações.
Por exemplo, o Financial Times publicou esta manchete patética sobre o assunto.
“Uma onda indesejável de populismo de direita na Grã-Bretanha”
An unwelcome surge of rightwing populism in Britain https://t.co/Dow38Svpf3
— Financial Times (@FT) May 2, 2025
Indesejável? Tendo em conta o facto do Reform UK ter ganho 677 dos cerca de 1600 lugares municipais em disputa, os resultados foram até bastante desejáveis, se não para a redacção do Financial Times, para uns largos milhões de pessoas que se deram ao trabalho de ir votar.
Monumental. People have had enough. pic.twitter.com/jxpta4GdLj
— Paul Joseph Watson (@PrisonPlanet) May 2, 2025
Os conservadores perderam uns impressionantes 676 lugares, menos um do que os reformistas ganharam, enquanto os trabalhistas, o partido que ganhou as eleições gerais no ano passado, ganhou apenas 99 lugares e perdeu mais de 180.
É bastante claro que o Reform UK foi “bem-vindo” pelos eleitores.
No entanto, o FT descreveu a vitória monumental como um “bug populista-nacionalista”, acrescentando que o Reform encontrou a “mistura certa de posições de extrema-direita anti-imigração e anti-net zero”, para dar “uma tareia a ambos os partidos principais”.
“Unwelcome” … they literally won the popular vote. I’d say it’s very much welcome. https://t.co/ND4M2Z6P9Q
— Edmund of East Angles (@OozEmpire) May 2, 2025
Unwelcome? Says who? It’s not evil to think that your countrymen should be the first priority of your country.
— XBradTC (@xbradtc) May 2, 2025
The mainstream media elites can’t hide their disdain for ordinary people
Instead of trying to understand their concerns they write them off with derogatories like “right-wing populism”.
I have nothing but contempt for them https://t.co/GgfQ0sFpDN
— Winston Marshall (@MrWinMarshall) May 3, 2025
Os meios de comunicação social, como também gosta de fazer Kier Starmer, podem usar o termo pejorativo “extrema-direita” o quanto quiserem, mas o facto é que é evidente que a maioria dos nativos da Grã-Bretanha está agora perfeitamente consciente de que a imigração descontrolada está a degradar a qualidade de vida em todo o país.
Desde metrópoles em colapso a pacatas aldeias rurais. Nenhum sítio está isento do seu alcance.
Como sempre, quando ganham os partidos que a imprensa corporativa quer ver vencedores, as eleições reflectem “a vontade do povo”, mas quando é o outro lado que ganha, trata-se de uma espécie de anomalia “indesejável”.
Podiam viver em Marte, que sabiam o mesmo sobre a realidade social da Grã-Bretanha.
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