O Supremo Tribunal dos EUA emitiu uma decisão de emergência no sábado, interrompendo temporariamente o esforço da administração Trump para deportar mais de 50 imigrantes ilegais venezuelanos. Estes indivíduos, detidos em Anson, Texas, estão a aguardar o resultado de vários recursos judiciais iniciados pela União Americana das Liberdades Civis (ACLU).
A instrução do Tribunal declara:
“O governo é instruído a não retirar dos Estados Unidos qualquer membro da putativa classe de detidos até nova ordem deste tribunal”.
A directiva impede as deportações até que o processo judicial avance. A ACLU abordou inicialmente o Distrito Norte do Texas com uma petição contra a aplicação da Lei dos Inimigos Estrangeiros, que permite a deportação de indivíduos considerados ameaças à segurança interna. Esta petição foi recusada, o que levou a recursos para o Quinto Circuito e a um pedido de urgência ao Supremo Tribunal.
Os juízes Clarence Thomas e Samuel Alito discordaram da decisão, embora o significado e o impacto directo da sua objecção estejam ainda por esclarecer. Entretanto, espera-se que o juiz Alito faça uma declaração.
A contestação jurídica baseia-se na aplicação da Lei dos Inimigos Estrangeiros. O Supremo Tribunal afirmou anteriormente a aplicação da lei, assegurando ao mesmo tempo que os indivíduos que são alvo de deportação têm o direito de a contestar no local onde se encontram detidos.
Embora a disputa esteja pendente no Tribunal de Apelações dos EUA para o Quinto Circuito, a última decisão exige que o Procurador-Geral ofereça uma resposta formal ao pedido de injunção dos detidos.
Por outro lado, a ACLU está a trabalhar activamente para proteger os imigrantes venezuelanos da deportação em várias cidades, incluindo Nova Iorque, Denver e Brownsville, Texas. O advogado da ACLU, Lee Gelernt, revelou planos de entrar com acções judiciais proactivas em todo o país, insistindo para que o governo federal forneça um aviso prévio de 30 dias antes de qualquer deportação semelhante sob a Lei de Inimigos Estrangeiros.
A decisão do Supremo Tribunal suspende as deportações imediatas, assegurando uma análise exaustiva e camadas adicionais de escrutínio legal.
Os números estimam que mais de dez milhões de imigrantes ilegais entraram nos EUA durante a administração Biden, muitos dos quais aguardam audiências de asilo ou possuem várias formas de estatuto temporário.
Entretanto, o Presidente Trump partilhou uma imagem da mão tatuada de um membro do gangue MS-13 deportado, que os democratas estão a defender e a tentar trazer de volta ao país. Apesar da tatuagem mostrar claramente os símbolos da MS-13, os activistas recusaram-se a aceitá-la e fizeram todo o tipo de afirmações sobre a sua falsificação.
This is the hand of the man that the Democrats feel should be brought back to the United States, because he is such “a fine and innocent person.” They said he is not a member of MS-13, even though he’s got MS-13 tattooed onto his knuckles, and two Highly Respected Courts found… pic.twitter.com/31sNr2k1SK
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) April 18, 2025
No post de Donald Trump, lemos:
“Esta é a mão do homem que os democratas acham que deve ser trazido de volta para os Estados Unidos, porque é ‘uma pessoa tão boa e inocente’ Disseram que ele não é membro da MS-13, apesar de ter a MS-13 tatuada nos nós dos dedos e de dois tribunais altamente respeitados terem considerado que ele era membro da MS-13, que batia na mulher, etc. Fui eleito para tirar as pessoas más dos Estados Unidos, entre outras coisas. Têm de me deixar fazer o meu trabalho.”
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