Falando num jantar do National Republican Congressional Committee (NRCC) no início desta semana, o Presidente Trump identificou o próximo alvo da sua estratégia tarifária.

Basicamente, Trump informou as Big Pharma que não poderão mais depender de medicamentos feitos no estrangeiro, com mão de obra barata:

“Vamos fazer algo que temos de fazer: vamos impor tarifas aos nossos produtos farmacêutico. Assim que o fizermos, eles vão voltar a correr para o nosso país, porque somos o grande mercado. A vantagem que temos sobre toda a gente é que somos o grande mercado. Quando as grandes farmacêuticas souberem que vão ser sujeitas a uma grande tarifa, vão deixar a China, vão sair de outros sítios, porque têm de vender – a maior parte dos seus produtos é vendida aqui – e vão abrir fábricas por todo o lado no nosso país.”

Trump acrescentou ainda:

“O que outros presidentes permitiram que a China fizesse é absolutamente criminoso. Mas eu não sou como os outros presidentes – e isso não vai acontecer com o Presidente Trump. Simplesmente não vai acontecer”.

 

 

Está esquecido o Presidente norte-americano que no seu primeiro mandato ofereceu às grandes farmacêuticas a operação warpspeed, que permitiu a esta organizações criminosas lucros astronómicos ao criarem terapias genéticas numa escala massiva, sem custos de testagem e sem responsabilidade civil ou criminal sobre o genocídio gerado pelo programa de vacinação global.

Neste aspecto, Trump não foi de facto “como os outros presidentes”. A sua decisão foi mais criminosa do que qualquer outro inquilino na Casa Branca alguma vez pensou tomar, no que diz respeito ao mercado farmacêutico.

Tem uma memória deveras selectiva, Donald J. Trump.