O Director de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, Michael Kratsios, sugeriu na segunda-feira que os Estados Unidos possuem tecnologia capaz de “manipular o tempo e o espaço”.

O comentário foi feito durante uma palestra em que falou sobre “a idade de ouro da inovação americana” no retiro Endless Frontiers em Austin, Texas. Kratsios disse durante o evento que os desenvolvimentos tecnológicos americanos estagnaram em comparação com o século XX.

“Existe um fosso entre o nosso momento e a velocidade de transformação que a América registou em meados do século. O progresso abrandou”.

O tecnocrata continuou explicando que a recente “estagnação” no desenvolvimento tecnológico aconteceu por opção. A nação, argumentou, é “capaz de muito mais”. Até porque

As nossas tecnologias permitem-nos manipular o tempo e o espaço. Deixam a distância aniquilada, fazem as coisas crescer e melhoram a produtividade.”

Kratsios não explicou a que tecnologia se referia a sua observação, embora o discurso continuasse a mencionar a inteligência artificial, a biotecnologia e os semicondutores.

No X houve, claro, quem mencionasse o célebre e enigmático caso do voo 370 da Malaysia Airlines, cujo desaparecimento em 2014 ainda hoje não está explicado e que espoletou várias teorias da conspiração.

 

 

Estas declarações compaginam também com declarações feitas por Trump na semana passada, quando na Sala Oval afirmou perante a imprensa que

“Somos muito poderosos. Este país é muito poderoso. É bastante mais poderoso do que as pessoas compreendem. Temos armamento que ninguém faz ideia do que é e são as armas mais poderosas do mundo.”

 

 

Anteriormente, já o Tenente-General da força aérea americana Steven L. Kwast tinha afirmado que

“actualmente, dispomos de tecnologia que nos pode levar de qualquer ponto da Terra para qualquer outro lugar, numa hora.”

 

 

Ficamos sem saber a que espécie de tecnologias de ficção científica se referem o Presidente, o seu director científico e o oficial Kwast, sendo que aos contribuintes americanos talvez fosse devida informação mais específica não só sobre a natureza dessas tecnologias, mas sobretudo de que forma é que estão a ser aplicadas, já que não parecem estar a beneficiar grande coisa dessas capacidades alucinantes.