O primeiro-ministro globalista canadiano, Mark Carney, beneficiou de uma campanha de influência estrangeira chinesa na plataforma de comunicação social WeChat, com o objectivo de o apoiar antes das eleições nacionais do Canadá no final deste mês. Funcionários canadianos da SITE (Security and Intelligence Threats to Elections) anunciaram a descoberta da operação a 7 de Abril.

De acordo com os funcionários, a conta de notícias mais popular no WeChat, Youli-Youmian, divulgou artigos destinados a angariar apoio para Carney e o Partido Liberal. Laurie-Anne Kempton, secretária adjunta do Gabinete de Comunicações do Conselho Privado, afirmou a este propósito:

“Esta operação de informação tinha narrativas positivas e negativas contrastantes, primeiro amplificando a posição de Carney em relação aos Estados Unidos e depois visando a sua experiência e credenciais.”

Nas últimas semanas, Carney tornou-se hipercrítico em relação ao Presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, chegando mesmo a sugerir, risivelmente, que o Canadá poderia assumir o papel de liderança global alegadamente desempenhado pelos Estados Unidos.

 

 

Se os EUA já são um pobre e destrutivo e incompetente líder global, imagine-se esse estatuto atribuído ao Canadá, esse paraíso liberal-leninista. Isto para não discutir neste artigo a necessidade de uma “liderança global” que em boa verdade está ainda por demonstrar. Mas adiante.

Os artigos do WeChat receberam cerca de um a três milhões de visualizações. A conta Youli-Youmian tem um historial de interferência na política canadiana e, em tempos, visou um deputado conservador que criticava a China.

Embora o SITE tenha reconhecido a interferência estrangeira nas eleições, insiste que os eleitores canadianos continuam a ser livres de escolher o seu voto nas eleições de 28 de Abril. Esta situação contrasta fortemente com os acontecimentos na Roménia, membro da NATO e da União Europeia, onde as eleições presidenciais foram anuladas após alegações de que a Rússia utilizou contas TikTok para expressar apoio ao candidato populista Calin Georgescu, que tinha vencido a primeira volta das eleições. No mês passado, Georgescu foi proibido de participar na repetição das eleições, prevista para Maio.

É altamente improvável que o globalista Mark Carney tenha um tratamento semelhante no Canadá.

E considerando o perfil sinistro de Carney, é muito provável que até o Contra chegue a ter saudades de Justin Trudeau.