Os organizadores estimam que cerca de 10.000 pessoas compareceram no Domingo a um protesto em Paris, contra o veredicto imposto a Marine Le Pen, que a proíbe de se candidatar à presidência em 2027.

Um post no X do Rassemblement National, que ela lidera no parlamento francês, dizia:

“O povo francês recusa-se a ceder à tirania que ataca aquela que encarna a esperança de milhões dos nossos compatriotas”.

 

 

A própria Marine Le Pen dirigiu-se aos presentes. Agradecendo também o apoio do presidente do Rassemblement National, Jordan Bardella, a líder nacionalista afirmou:

“Muito obrigada pela vossa coragem, pela vossa generosidade, pela vossa perseverança… Vocês são incríveis! Vamos continuar a lutar pela justiça. Não sei como desistir. Não sei como me render. Estamos empenhados na luta. (…) A própria existência da França ‘está em jogo’. Viva a República, viva a França!”

Marine Le Pen publicou posteriormente imagens do protesto no X, com a legenda:

“Levantem-se, pela justiça, pelo povo e pela França!”

 

 

Jordan Bardella também discursou, sublinhando que se manteria ao lado de Le Pen apesar do veredicto e chamando à condenação um dia negro na história francesa, concluindo assim a sua intervenção:

“Tenho a certeza, meus compatriotas, que ela pode contar convosco. Ajudem-na, ajudem-na a enfrentar esta injustiça. Fiquem ao lado dela! Viva Marine Le Pen, viva a democracia, viva a França!”.

Mas a verdade é que se na região metropolitana de Paris não mais que 10.000 cidadãos foram capazes de vir para a rua gritar contra um sistema judicial que foi transformado em polícia política e encarcera líderes da oposição, dificilmente poderão os franceses libertar-se do regime totalitário a que estão sujeitos.

Cada povo tem o regime que merece. E os povos da Europa, salvo raras excepções, merecem completamente o jugo das elites globalistas.

Até que à rua saiam milhões.