A China decretou uma nova tarifa de 34% sobre todas as importações dos Estados Unidos, na sequência do recente anúncio do Presidente Donald J. Trump de direitos semelhantes sobre os produtos chineses. O Presidente Trump está a tentar estimular a produção nacional e resolver as discrepâncias comerciais, recorrendo a direitos aduaneiros para nivelar as condições de concorrência para as empresas americanas.
O Partido Comunista Chinês (PCC) condenou as tarifas de Trump, alegando que violam as normas comerciais internacionais e ameaçam os interesses económicos mundiais.
Para complicar ainda mais as relações comerciais, a China aplicou controlos à exportação de minerais vitais de terras raras e classificou várias empresas americanas como “entidades não fiáveis”. Entretanto, em Fevereiro, Trump voltou a impor à China tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio, a fim de colmatar as lacunas que permitem à China despejar metais baratos nos mercados americanos.
Num discurso recente, Trump caracterizou a imposição de tarifas como uma correcção há muito esperada de um panorama comercial injusto que persistiu durante várias décadas. O Presidente afirmou que esta medida anuncia o regresso da força industrial americana, uma vez que as economias de exploração e os países que erguem as suas próprias barreiras contra os exportadores americanos deixam de ter acesso fácil ao mercado americano.
Em reação às novas tarifas impostas pela China, a 4 de Abril, Trump afirmou que a potência oriental deveria ter feito um acordo mais cedo, instando as empresas a evitar as tarifas através do investimento em infraestruturas de produção na América, e acrescentando:
“A China agiu mal, entrou em pânico – a única coisa que não se pode dar ao luxo de fazer!”
Mas será que a América se pode dar ao luxo do surto inflaccionário decorrente das tarifas a que vai ser submetida?
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