No Reino Unido, registou-se um aumento significativo das deficiências auto-declaradas, sendo que um em cada quatro britânicos se identifica actualmente como deficiente. O aumento é em grande parte atribuído a uma crise crescente na saúde mental, uma situação agravada pelo confinamento devido à pandemia COVID-19. Estatísticas recentes revelam que mais dois milhões de pessoas declaram agora ter deficiências substanciais – físicas ou mentais – que afectam a vida quotidiana.
Estes desenvolvimentos surgem na sequência do anúncio feito pela Chanceler Rachel Reeves de alterações substanciais ao sistema de protecção social. O objectivo é assegurar uma poupança de 5 mil milhões de libras (~6,4 mil milhões de euros) até 2030. Como parte do plano, as prestações por deficiência sofrerão cortes significativos. As prestações de saúde do crédito universal para os futuros requerentes deverão ser reduzidas para metade até 2026 e posteriormente congeladas até ao final da década.
As medidas desencadearam protestos de instituições de solidariedade social, enquanto mais de 150.000 pessoas enfrentam a perda do subsídio de assistência.
Alguns deputados do Partido Trabalhista, no poder, estão a manifestar uma forte oposição a estes cortes. Os cálculos do Governo sugerem que mais 250.000 pessoas poderão entrar na pobreza em resultado das medidas de austeridade. Entretanto, prevê-se que as despesas com subsídios de invalidez aumentem, passando de 36 mil milhões de libras no ano passado para 59 mil milhões de libras nos próximos cinco anos, apesar das estratégias de redução de custos.
Os milhares de milhões que foram entretanto enviados para a Ucrânia talvez agora façam falta para cuidar dos britânicos.
Os dados do Departamento do Trabalho e das Pensões revelam um aumento de 40% das pessoas consideradas deficientes, na última década, com 16,8 milhões de pessoas actualmente classificadas como tal. Cerca de 5,8 milhões de indivíduos têm problemas de saúde mental suficientemente graves para serem considerados deficientes.
O Secretário da Saúde, Wes Streeting, sublinhou a preocupação com o “sobrediagnóstico” dos problemas de saúde mental, mas essa, ironicamente, será também uma consequência das políticas woke e de saúde pública dos sucessivos governos, conservadores e trabalhistas, que transformaram as gerações mais novas em flores de estufa subsídio-dependentes, enquanto o desemprego, os custos energéticos e de habitação e as pressões da imigração desenfreada desagregaram a sociedade e condenaram os jovens à destituição.
O globalismo das elites políticas inglesas, que teima em condenar os seres humanos à irrelevância, tem um preço. Para muitos, incomportável.
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