O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) tirou muitos frutos das eleições europeias de Maio de 2024 e das eleições regionais alemãs de Setembro de 2024. O sucesso eleitoral do partido é parte de um cenário de uma mudança do discurso político ao longo da Europa, no qual as pessoas estão a reagir à falta de políticas de integração que dêem provas de sucesso. Se a imigração em larga escala, que está a vitimizar muitos países europeus, pressionam severamente os serviços públicos e, por consequência, enfraquecem a coesão social, uma análise global dos partidos que pretendem inverter esta tendência não parece satisfazer todos os que acertam no diagnóstico dos problemas. Problemas esses que resultam de um apego da classe política europeia das últimas décadas ao multiculturalismo e à ideia da imigração como não menos do que um paliativo para os desafios económicos e demográficos que os países europeus enfrentam, em especial a Alemanha.
O apoio de Elon Musk
Ainda em Dezembro de 2024, o jornal Welt am Sonntag publicou um artigo de opinião de Elon Musk, em que ele explica com mais minúcia o seu apoio à AfD (já tinha assumido essa posição num tweet seu). Foi publicado a pedido da editora Axel Springer, que publica esse jornal, mas quase de certeza contra a vontade de muitos dos seus funcionários: muitos membros da classe jornalística alemã (e europeia) não têm interesse que uma pessoa importante e exterior à Alemanha divulgue observações que dêem conta aos cidadãos comuns de como a paranoia e o irrealismo permeiam os governos central e local alemães, tendencialmente defendidos, até à última das consequências, pela imprensa. Isto segundo o blogger alemão eugyppius e, mais precisamente, o seu artigo “German fascism crisis escalates as Elon Musk publishes a devastating 600-word editorial explaining why he supports Alternative für Deutschland”, publicado a 29 de Dezembro no seu canal do Substack.
Nesse artigo, o multimilionário sul-africano retrata a Alemanha como um país “à beira do colapso económico e cultural” e identifica o AfD como “a última faísca de esperança” para o país. E enumera pelo menos cinco razões para se estar convencido disso: recuperação económica; imigração e identidade nacional; energia e independência; realismo político; inovação e futuro. Uma sexta razão pode estar subentendida, que é dar uma lição à classe política alemã.
Imigração, Islão e Islamismo
Há uma peça do quebra-cabeças alemão que costuma ser subdividida: o Islamismo e a imigração. Nenhuma relação estabelecida deve fazer esquecer que nem todos os imigrantes que atravessam as fronteiras internas da Europa são provenientes de países muçulmanos, especialmente quando nos lembramos da deslocação forçada de milhares de ucranianos. Existe, inclusive, uma probabilidade de que alguns dos que entram na Europa devido a conflitos na África Subsaariana e no Médio Oriente sejam druzes, judeus, iazidis ou cristãos. Além disso, nem todos os muçulmanos são receptivos às propostas e ideias do Islamismo. O mais importante, contudo, é que a disseminação e a normalização do Islamismo na Europa caminham lado a lado com padrões de imigração irregulares, duvidosamente sustentáveis e aceitáveis. Mais precisamente, o acolhimento de milhões de imigrantes em solo alemão tem dado uma oportunidade para que um dos países mais importantes da Europa se torne palco de atos subversivos, desumanos e mortais de elementos cujos pontos de vista são incompatíveis com as sociedades liberais ocidentais.
Para termos uma ideia de como o Islamismo se enraizou na Alemanha, recomendo a leitura de um artigo do professor de relações internacionais espanhol Soeren Kern, intitulado “Germany Woke Government Wavers as Islamists Declare Holy War”, publicado em Maio de 2018 na revista norte-americana National Review. Uma manifestação organizada pelo grupo islamista em rápido crescimento, Muslim Interkativ, atulhou as ruas de Hamburgo no dia 27 de Abril de 2024. Não pode haver dúvidas de que o objetivo da manifestação foi defender a instauração, no país mais poderoso da UE, de um estado islâmico regido pela lei sharia. Uma petição lançada por deputados municipais da CDU (União Democrata Cristã) não foi suficiente para impedir a marcha. Isso, apesar de já existirem vários sinais de que essas manifestações exigem uma mudança abrupta e radical das sociedades liberais ocidentais. O presidente da câmara de Hamburgo é do Partido Social Democrata Alemão (SPD) e o vice-presidente é dos Verdes. A petição recordou que, a 4 de Abril do mesmo ano, o Muslim Interaktiv e seus apoiantes já se tinham reunido em Allermohe, um bairro no sul de Hamburgo, para insistir na sua rejeição a Israel e na ambição de “introduzir a lei sharia e um califado na Alemanha”. Na manifestação de 27 de Abril, os participantes e organizadores ainda tiveram a audácia de se queixar de um “surto” de “Islamofobia” que, supostamente, teria ocorrido desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de Outubro de 2023. Chamaram a Alemanha de “ditadura de valores” e gritaram várias vezes “Alá é grande” e “não há outro deus senão Alá”, expressando o seu ressentimento pela separação entre igreja e estado vigente na Alemanha.
E quando nós, pelo menos alguns de nós, que temos alguma simpatia pelos alemães e carinho pelo continente europeu, estávamos à espera de um mínimo de congruência e humildade por parte dos governantes de um dos países fundadores da UE, a então ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, afirmou, logo após o episódio chocante de Hamburgo, que “se querem um califado, vieram ao lugar errado”. No entanto, não hesitou em insistir, com uma postura ousada, que o “extremismo de direita” quer derrubar o sistema, enquanto o Islamismo não. Isto mostra quais são as verdadeiras prioridades e convicções da classe política alemã.
A 20 de Dezembro de 2024, um ataque com um automóvel vitimou e causou a morte de uma criança e quatro adultos no mercado de Natal de Magdeburgo, além de deixar quase trezentas pessoas feridas. O atacante, Taleb al-Abdulmohsen, mesmo com o seu visto expirado e com comportamentos claramente perigosos e erráticos, não foi deportado pelas autoridades e foi-lhe concedido o estatuto de residente permanente, apesar de ter chamado a atenção da polícia em várias ocasiões.
Mais recentemente, Enamullah Omarzai, um refugiado afegão que havia vivido por meses num centro de acolhimento em Alezanau, no estado da Baviera, esfaqueou duas pessoas até à morte no Parque Schontal, localizado nesse mesmo estado. As vítimas foram uma criança marroquina de dois anos e um homem de quarenta e um anos.
A 13 de Fevereiro deste ano, Farhaad Noori, um refugiado de vinte e seis anos, conduziu um automóvel por meio de uma greve sindical em Munique. Ele ultrapassou a escolta policial e atropelou vinte e oito pessoas, incluindo uma mãe e o seu filho.
Gostaria de poder afirmar que os incidentes que acabei de enumerar foram os únicos ocorridos nos últimos três meses. Mas não posso. Além disso, choca-me como se banalizaram os avisos quanto à aplicação do programa do AfD no que toca à imigração. No seu programa para as eleições deste ano, apresentado na 16ª Conferência Federal do AfD, que ocorreu nos dias 11 e 12 de Janeiro de 2025 em Riesa, ficou claro que a prioridade do partido é a deportação de imigrantes ilegais e daqueles que tenham cometido crimes. O programa também prevê incentivos para a repatriação voluntária. O conceito de “remigração” foi abertamente defendido no evento, embora Alice Weidel tenha utilizado o termo com cuidado, para não o associar a uma deportação em massa. Mas isso não foi o suficiente para que a imprensa alemã, a que a imprensa internacional obedece, se recusasse a considerá-la como uma neonazi ou uma porta-voz de uma extrema-direita revanchista.
O afastamento dos EUA e uma Alemanha mais isolacionista?
Uma outra peça do puzzle é a habitual desconfiança com que os partidos do entretanto extinto grupo parlamentar europeu Identidade e Democracia tratam a tradicional aliança transatlântica. Tendo a “direita à direita do centro-direita” sofrido mais uma decomposição, agora em três grupos parlamentares europeus, eu diria que o Europa das Nações Soberanas acolheu os partidos mais isolacionistas e anti-atlanticistas da chamada direita radical europeia. Enquanto que o grupo dos Conservadores e Reformistas, ao qual pertencem os partidos Lei e Justiça (da Polónia) e o Irmãos de Itália (da primeira-ministra Giorgia Meloni), valorizam os compromissos dos respectivos países europeus com o Tratado do Atlântico Norte (NATO), o Patriotas Pela Europa já é mais divido. O nosso Chega e o Vox, de Espanha, demonstram simpatia pela NATO, enquanto o Fidesz, liderado pelo primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán, já se referiu à NATO várias vezes como um obstáculo à paz. Não nos esqueçamos, ainda assim, que foi o primeiro governo de Viktor Orbán, que durou de 1998 a 2002, que concretizou a adesão da Hungria à NATO. O AfD é membro, precisamente, do Europa das Nações Soberanas, que é o grupo parlamentar europeu mais facilmente apelidado de “extrema-direita”.
É esse traço do AfD que motivou Russel A. Berman, membro do Departamento de Estudos Alemães e do Departamento de Literatura Comparada da Universidade de Stanford, para além de especialista em política da Europa e do Médio Oriente, a escrever que “os policymakers dos Estados Unidos devem prestar atenção” às eleições na Alemanha. São estas “mudanças políticas potenciais, estimuladas pelo sentimento anti-imigração”, que podem passar pela integração de partidos como o AfD numa coligação governamental (uma hipótese que já esteve muito mais longínqua). Estas mudanças podem, segundo Berman, fragilizar a relação da Alemanha com os EUA e os seus compromissos com a NATO. Refiro-me, mais precisamente, aos comentários que o académico norte-americano fez no seu artigo “Islamism and Immigration in Germany and the European Context”, publicado, a 17 de Setembro de 2024, no The Caravan, um jornal online do Instituto Hoover.
Há um medo muito difundido na imprensa e na sociedade civil, aproveitado pelos partidos políticos interessados em manter o cordão sanitário em volta do AfD, que o partido da “direita radical” ou “extrema-direita” alemã, se vier a ser parte integrante de um executivo alemão, irá retirar a Alemanha da União Europeia (UE). Esta é a verdadeira opinião sobre a UE da AfD, nas palavras de Alice Weidel, a co-secretária do partido, dadas numa entrevista à Bloomberg, em Dezembro de 2024:
“Não vemos que a União Europeia, no seu actual estado, seja uma instituição que esteja a funcionar bem. Do que precisamos é de livre comércio entre os países europeus, mas não precisamos de toda a burocracia. (…) não precisamos de uma Comissão que, por acaso, está a destruir a fundação do nosso continente. (…) Achamos que os tratados europeus precisam de ser reformados, para que qualquer país na União Europeia tenha o direito, em primeiro lugar, de ter um veto contra a Comissão… E se um país quiser sair da União Europeia, porque não cair numa área de comércio livre?”.
Portanto, o que defende verdadeiramente é um conjunto de reformas no âmbito da UE que permitam a todos os seus estados-membros, mediante a sua vontade, abandonarem a instituição que, actualmente, se encontra num meio-termo entre a confederação e a federação, e permanecerem no mercado único. Esta posição reconhece o valor do mercado comum europeu como o destino da maior parte das exportações alemãs, pois esforça-se por preservar os benefícios das relações de comércio estabelecidas e desenvolvidas até aos últimos anos de aprofundamento de integração europeia.
No futuro: coligação e acordos com a CDU?
Imigração
O programa eleitoral da CDU para 2025, no que diz respeito à imigração, é praticamente equivalente em conteúdo ao do AfD. No entanto, a forma como a CDU apresenta as soluções sugere que os problemas em causa só se tornaram evidentes para o cidadão comum muito recentemente, ou que são tão complexos que só um especialista em política ou sociologia seria capaz de diagnosticá-los correctamente.
Saída do euro e da UE?
O AfD, numa coligação com a CDU, não teria condições para impor a saída da Alemanha da União Europeia, até porque a principal preocupação do partido está na parte burocrática da organização internacional, e não nas mais-valias do mercado comum.
Relação com a NATO e independência energética
É comum acusar o AfD de “russofilia”, de proximidade com o Kremlin ou de cumplicidade com o imperialismo euro-asiático de Putin. No entanto, foi precisamente uma chanceler de “centro-direita”, Angela Merkel, que subordinou a energia da Alemanha à Rússia e que decidiu acabar com o legado nuclear alemão, comprometendo a independência e resiliência energética do país mais influente da UE.
Antes de contribuir decisivamente para a islamização da Alemanha, começando com suas decisões durante a crise de refugiados em 2015, Merkel anunciou um abandono acelerado dos 17 reatores nucleares do país. Comprometeu-se a eliminar o uso de carvão e a tornar as fontes de energia eólica, solar, geotérmica e biomassa nas principais fontes de consumo e atividade para as empresas e agregados domésticos alemães. E, mesmo após a Rússia invadir a Crimeia, Merkel continuou a dialogar com Putin, com o objetivo de tornar o estado revisionista da Europa de Leste o principal fornecedor de gás natural da Alemanha, através do gasoduto Nord Stream 2.
Michael Kretschmer, o ministro-presidente do estado da Saxônia e um dos atuais quatro vice-presidentes da CDU, defendeu, no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, em 2019, o levantamento das sanções económicas da UE à Rússia. Já o antecessor de Mertz como presidente da CDU, Armin Laschet, defendeu abertamente o funcionamento e a continuidade do Nord Stream 2, assim como uma aproximação entre a Alemanha e a China.
Portanto, acusar o AfD de ser uma marioneta do Kremlin parece uma forma de desviar a atenção sobre como a falta de disposição para responder às ameaças vindas de Leste está presente em diversos partidos da Alemanha, e não exclusivamente no AfD. É muito provável que, no que diz respeito a políticas energéticas e geopolítica, a CDU e os Verdes tenham muito mais em comum do que entre a AfD e qualquer um dos outros dois partidos. A CDU e os Verdes, já para não falarmos no SPD, parecem colaborar na desindustrialização e na transformação da Alemanha num laboratório de “políticas verdes”, à mercê de países revisionistas e oportunistas como a Rússia. O AfD, ao nível das consequências práticas daquilo que defende, pretende desviar a Alemanha deste caminho para a servidão.
A Alemanha e a Europa: Quando irão avançar?
O artigo “Europe’s Recipe for Disaster: The Von der Leyen Program”, do jurista e filósofo belga Drieu Godefridi, publicado a 2 de agosto de 2024 no website do Instituto Gatestone, expõe como a configuração política da União Europeia pode ser um obstáculo à competitividade da Europa, no geral, em relação aos Estados Unidos, em várias dinâmicas de desenvolvimento. Segundo dados do ano passado, o PIB per capita da UE corresponde, em média, a menos de 80% do PIB per capita dos EUA. Não houve, nos últimos anos, um único período em que o crescimento económico na Europa tenha superado o registado nos Estados Unidos. Em termos de inovação, o dinamismo da economia norte-americana, nas condições atuais, é inatingível pela economia da UE, deixando a última para trás em setores como a inteligência artificial.
Segundo Godefridi, três fatores principais explicam o atraso económico da UE em comparação com os EUA: o custo da energia, que na Europa é pelo menos cinco vezes superior ao dos Estados Unidos; a dificuldade maior da Europa em concentrar capital privado para investir em pesquisa e desenvolvimento (I&D); a teimosia da EU em recusar a simplificar sua legislação, ou seja, controlar o “legislador louco” europeu, que constantemente impõe proibições e regulamentações. Essa obsessão europeia pela legislação ficou evidente durante a formulação do Pacto Ecológico Europeu, que exige, entre outras coisas, que os agricultores europeus reduzam sua produção entre 10% e 20%, enquanto a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alerta para a necessidade de aumentar a produção agrícola em mais de 50% até 2050 para garantir a oferta de alimentos para a população mundial.
Conclusão
O período eleitoral mais recente na Alemanha mostrou, mais uma vez, como os partidos de centro-direita da Europa, que geralmente pertencem ao maior bloco representado no Parlamento Europeu, o Partido Popular Europeu (PPE), se encontram submissos à esquerda. Atualmente, não nos deve surpreender que Ursula Von der Leyen, ex-ministra de Angela Merkel, não seja uma militante do SPD ou dos Verdes, mas sim membro da CDU, e que ela esteja no pedestal do Parlamento Europeu. E, claro, já estamos acostumados a ver os partidos de centro-direita a recusar qualquer coligação com os verdadeiros partidos de direita, como o AfD.
Para Godefridi, e referindo-me ao seu artigo “Europe’s German Problem”, publicado a 1 de Novembro de 2014 no website do Instituto Gatestone, isso garante que a esquerda, apesar de perder eleições, continua, de alguma forma, no poder, normalizando suas ideias e agenda. Ainda não será desta vez que a Alemanha, que, juntamente com a França, reflete o que é a União Europeia, se tornará num exemplo de rutura dos partidos de centro-direita (como a CDU) com a submissão ideológica à esquerda. Contudo, Mertz pode ser considerado um mal menor relativamente a outros cenários.
LOURENÇO RIBEIRO
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Lourenço Ribeiro é licenciado em Sociologia pela FLUP e é mestrando em Políticas Públicas pelo ISCTE. É filiado do Instituto Trezeno.
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