O presidente Trump suspendeu toda a ajuda militar à Ucrânia depois de Zelensky ter sugerido que a guerra com a Rússia iria durar ainda muito tempo. A decisão inclui até a ajuda militar que está actualmente em trânsito para a Ucrânia.

Na segunda-feira, Trump disse que está absolutamente farto de Zelensky, que recusa sentar-se à mesa para um acordo de paz com a Rússia.

Respondendo à afirmação de Zelensky de que o fim da guerra com a Rússia está “muito, muito longe”, Trump publicou no Truth Social esta mensagem:

“Esta é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky, e a América não vai aguentar isso por muito mais tempo! É o que eu estava a dizer, este tipo não quer que haja paz enquanto tiver o apoio da América e, a Europa, na reunião que teve com Zelenskyy, afirmou categoricamente que não pode fazer o trabalho sem os EUA – provavelmente não é uma grande declaração para ter sido feita em termos de uma demonstração de força contra a Rússia. O que é que eles estão a pensar?” 

De facto, Zelensky não foi à Casa Branca na sexta-feira passada para fazer a paz, mas para continuar a guerra, à custa dos contribuintes americanos. Pouco depois da mensagem de Trump ser publicada, veio a público a decisão de suspensão de toda a ajuda militar à ucrânia.

 

 

Após o desastre diplomático da semana passada, o Presidente ucraniano continuou a mostrar-se difícil numa série de posts no X. Numa dessas mensagens, afirmou:

“Estamos a lutar há 3 anos e o povo ucraniano precisa de saber que a América está do nosso lado. Quero que os EUA estejam mais firmemente do nosso lado”.

Zelensky tentou posteriormente suavizar as suas exigências agradecendo aos EUA o apoio dado à Ucrânia nos últimos três anos, numa entrevista à Fox News ainda na sexta-feira, embora se tenha recusado a pedir desculpa pela insolência na Sala Oval. Mas depois, recusando a paz para o curto prazo, voltou a estragar tudo.

 

 

Neste momento especula-se que Elon Musk poderá de seguida fechar o acesso das tropas ucranianas à rede Starlink, complicando ainda mais a operacionalidade militar do país.