Já sabíamos que a verdadeira democracia não sobrevive sem ‘cordões sanitários’ e censura sobre a dissidência.

Já sabíamos que as eleições livres só são livres quando ganha o candidato de que Bruxelas gosta mais.

Já sabíamos que o bicho sapiens tem 32 géneros, mais coisa menos coisa, que não há progresso sem drag queens nas escolas primárias e que morremos todos de fome sem paquistaneses a entregarem hambúrgueres ao domicílio.

Já sabíamos que a diversidade é uma força, principalmente quando rebentam 30 bombas por mês na Suécia.

Já sabíamos que não há liberdade se as pessoas que partilham memes desagradáveis nas redes sociais não forem presas e que não há justiça se as penas dos violadores foram superiores às penas daqueles que ofendem os violadores.

Já sabíamos que a inflação é benéfica, que podemos imprimir moeda até que a nota valha menos do que aquilo que custou imprimi-la e que não há prosperidade sem que o fisco nos roube 75% do nosso rendimento,

Já sabíamos que a melhor maneira de combater uma gripe é matar 17 milhões de pessoas com terapias genéticas experimentais.

Já sabíamos que a melhor forma de combater as alterações climáticas é viajar de jacto privado. Ou reduzir a população humana com pandemias criadas em laboratório.

Já sabíamos que a realidade não é aquela que experimentamos, mas a que nos é contada no telejornal.

Já sabíamos que não podemos ser donos dos nossos destinos porque as elites sabem muito melhor o que é bom ou o que é mau para nós.

Já sabíamos que a Ucrânia, contra todas as probabilidades e as evidências no terreno, está a ganhar a guerra à Rússia e que a Europa, mesmo sem o apoio dos EUA, é capaz de fazer frente à segunda potência militar mundial.

Ficámos agora a saber que não há nada mais perigoso do que a paz:

 

 

A paz é uma ameaça. Um risco insustentável. A paz é pior que a guerra. A paz é um crime contra a humanidade. É um atentado contra a Europa em particular e o Ocidente em geral. Há que lutar contra a paz e fazer tudo o que for possível pela guerra, que é virtuosa e humanista e… pacífica. A guerra é a paz que queremos. A segurança que desejamos. A sagrada harmonia do sangue.

 

 

A Europa transformou-se definitivamente num inferno distópico. Que Deus nos ajude.

 

 

Paulo Hasse Paixão
Publisher . ContraCultura