Meios de comunicação social independentes na Alemanha revelaram que foram gastos milhões de euros dos contribuintes para apoiar organizações que realizaram manifestações contra a alegada ameaça da “extrema-direita”.
Mais de 200.000 pessoas saíram às ruas de Munique a 8 de Fevereiro, e outras 24.000 reuniram-se em Hanôver para protestar contra o partido Alternative für Deutschland (AfD). No princípio do mês, também se realizaram manifestações mais pequenas por toda a Alemanha. Estas últimas manifestações ocorreram depois de dezenas de milhares de pessoas terem marchado em Berlim contra a “ameaça à democracia”.
Os protestos foram uma resposta ao facto da aliança de centro-direita CDU/CSU e o AfD terem votado em conjunto para aprovar uma moção não vinculativa no parlamento com o objetivo de fazer regressar os imigrantes ilegais e sem documentos às fronteiras do país.
A CDU/CSU foi acusada de quebrar o tabu da cooperação com a AfD e o líder da CDU, Friedrich Merz, foi duramente criticado nos comícios.
Segundo o diário Bild, o protesto em Munique teve raízes na política partidária de esquerda, uma vez que foi organizado pela associação Before, cuja presidente é a vereadora socialista Micky Wenngatz.
Um outro grupo, Zusammen gegen Rechts (“Juntos contra a Direita”), que organizou manifestações contra a CDU, é financiado pela associação Campact, que é a principal acionista da empresa sem fins lucrativos HateAid – uma empresa fortemente financiada e que recebeu um total de 2,5 milhões de euros de dinheiro dos contribuintes, via Ministério da Família.
O grupo que esteve por detrás do protesto em Hanôver foi o Omas gegen Rechts (“Avós contra a Direita”), que se auto-intitula “politicamente neutro”, mas que agita regularmente contra a AfD, tendo desconvidado oradores da CDU e do FDP liberal para o seu comício. As “Avós” receberam um financiamento de 18 mil euros do Ministério da Família e mais 5 mil euros da Chancelaria. Em 2024, este grupo forçou o Berliner Volksbank a encerrar a conta de donativos do AfD.
A Bund für Umweltschutz und Naturschutz (BUND) é uma organização não governamental dedicada à protecção do ambiente, mas só no nome. Na prática, é mais do que activa na política, tendo, entre outras iniciativas, ajudado a organizar um protesto contra a direita, a 1 de Fevereiro, em Estugarda. De acordo com o registo de lobby do Bundestag, a organização recebeu uma soma de seis dígitos do Ministério do Ambiente e do Ministério da Educação em 2023. O seu maior patrono, no entanto, é o Ministério dos Assuntos Económicos, que foi dirigido por Robert Habeck, líder dos Verdes, partido que fazia parte da coligação do governo de Olaf Scholz. O BUND recebeu 2 milhões de euros do departamento de Habeck.
Para tornar a situação ainda mais interessante: Verena Graichen, a vice-presidente do BUND, é irmã de Patrick Graichen, um globalista membro do WEF, que foi secretário de Estado do Ministério da Economia até 2023.
Como o Bild sublinha, e com razão, o anterior governo alemão empenhou-se em financiar todos estes movimentos de rua, com o dinheiro dos contribuintes, já que entrou claramente em pânico com a ascensão do AfD nas sondagens de opinião antes das eleições de 23 de Fevereiro, intensificando os seus esforços para dissuadir os cidadãos de votarem no partido populista.
Interferência eleitoral, com o dinheiro dos contribuintes.
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