Os eleitores britânicos apoiam várias políticas-chave associadas ao presidente dos EUA, Donald J. Trump. Uma sondagem da Opinium, envolvendo 2.000 participantes, inquiriu opiniões sobre 16 afirmações derivadas do discurso de tomada de posse de Trump, adaptadas a um contexto britânico – e sem associar o nome do Presidente norte-americano – encontrando um enorme apoio a uma plataforma ‘Britain First’.
Perante a promessa: “Vamos declarar uma emergência nacional no Canal da Mancha e vamos iniciar o processo de devolução de centenas de milhares de migrantes criminosos aos locais de onde vieram” – uma referência à actual crise dos migrantes de barco na Grã-Bretanha – 58% concordaram, contra apenas 25% a discordarem.
Além disso, 63% dos inquiridos concordaram com a afirmação: “O nosso Estado não protege os cidadãos britânicos que cumprem a lei, mas dá abrigo e protecção a criminosos perigosos que entraram ilegalmente no nosso país vindos de todo o mundo”, contra apenas 26% que discordaram.
Quando a amostra foi confrontada com a afirmação: “Após anos e anos de esforços para restringir a liberdade de expressão, vamos acabar imediatamente com toda a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão”, 53% concordaram, contra apenas 26% que discordaram. A censura é uma questão importante na Grã-Bretanha, que não tem protecção constitucional do discurso e vê milhares de pessoas serem presas todos os anos por comunicações “grosseiramente ofensivas”, incluindo a partilha de memes de George Floyd em grupos privados do WhatsApp.
Além disso, 56% dos britânicos apoiam a imposição de tarifas a países estrangeiros “para proteger os trabalhadores e as famílias do Reino Unido e enriquecer os cidadãos do Reino Unido”. Este resultado é particularmente curioso, pois enquanto o nacionalismo económico faz parte do discurso público americano há muitos anos, o dogma do comércio livre permanece praticamente incontestado entre o establishment político e mediático britânico.
Uma maioria de 51% também concordou com a afirmação “só há dois géneros: masculino e feminino”, contra 32% que discordaram. Entretanto, 53% favorecem um “fim à política governamental de tentar introduzir a etnia e o género em todos os aspectos da vida pública e privada e forjar uma sociedade que seja daltónica e baseada no mérito”, contra apenas 23% que consideram a premissa indesejável.
Os resultados mostram que uma larga maioria de britânicos acredita numa governação baseada no bom senso e em princípios que, aqui há 30 anos atrás, eram evidentes para toda a gente. Não devemos por isso ficar muito surpreendidos, apesar da eloquência dos números.
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