Os tweets de Elon Musk sobre gangues de pedófilos muçulmanos estão a ser avaliados pela unidade de contra-extremismo do governo britânico, como uma potencial ameaça à segurança do país..
O Daily Mirror refere que a unidade do Ministério do Interior intensificou a monitorização das redes sociais de contas com grande número de seguidores, incluindo a de Musk, no que diz respeito à questão dos gangues de violadores de menores.
Musk publicou centenas de tweets na última semana relacionados com o escândalo, incluindo um em que chama abertamente “maligno” ao primeiro-ministro Kier Starmer, acusando-o de facilitar o encobrimento e rotulando Starmer e a ministra da Protecção Civil, Jess Philips, de cúmplices da “violação” da Grã-Bretanha.
O relatório do Mirror afirma que a unidade de contra-terrorismo do governo britânico “esteve envolvida na análise do conteúdo e numa avaliação de risco mais alargada”. Uma fonte governamental disse ao Mirror.
“Estamos muito atentos à forma como a desinformação e o ódio podem proliferar, incluindo online”.
John Woodcock, conselheiro do governo para a ‘violência política’, afirmou:
“A democracia britânica não é uma brincadeira para bilionários estrangeiros – Elon Musk precisa de se afastar e concentrar-se nos seus foguetões e nos seus carros ou no que quer que seja que o deixar obcecado a seguir. As nossas leis eleitorais proíbem, e bem, os donativos estrangeiros e a minha recente revisão alerta para o facto de os nossos canais de informação serem deliberadamente manipulados a partir do estrangeiro. Devemos estar atentos para garantir que isso não acontece aqui”.
O sítio Web do Governo afirma que a unidade de combate ao extremismo
“concentra-se nos riscos mais graves para a pátria, quer se trate de terroristas, de agentes estatais ou de criminosos cibernéticos e económicos”.
Enquanto os tweets estão a ser investigados, o governo rejeitou os apelos a um novo inquérito nacional sobre o escândalo dos gangues de pedófilos, tendo os ministros votado contra uma proposta de lei para a realização de um inquérito.
They’re investigating Elon talking about the horrific systemic gang raping of kids but not the actual horrific systemic gang raping of kids itself. Why do you think that is? https://t.co/JuN8GPM8md
— m o d e r n i t y (@ModernityNews) January 10, 2025
Ironicamente, o actual chefe do policiamento antiterrorista no Reino Unido é um oficial que serviu como comandante do bairro de Rotherham, uma das áreas mais notórias pelo abuso sexual de crianças às mãos de gangues de pedófilos muçulmanos, de 2006 a 2010.
There is a massive, undeniable conflict of interest in having the police officer responsible for overseeing one of Britain’s worst policing disasters now attempt to police the controversy’s most prominent critic.
— Ian Miles Cheong (@stillgray) January 10, 2025
Em comentários à GB News, o ex-chefe da Unidade Antiterrorista do Ministério da Defesa, Major General Chip Chapman, sugeriu que os tweets de Musk poderiam influenciar outras pessoas a tomar medidas violentas, e que há um histórico de “teóricos da conspiração” a fazer isso mesmo no Reino Unido.
‘Do you believe there is a threat to national security from these tweets?’
Chip Chapman discusses the counter-extremism probe that has been launched into Elon Musk’s tweets after he attacked the government over its response to the grooming gangs scandal. pic.twitter.com/knMdVj0vly
— GB News (@GBNEWS) January 10, 2025
Apesar da retórica, característica de todos os regimes globalistas, que cerceiam o livre discurso em nome da democracia e da segurança, como se isso fizesse qualquer sentido, é mais que claro que Musk perfurou a ferida mais infecta das chagas morais de Keir Starmer e que o primeiro ministro britânico está a procurar desesperadamente uma forma de retribuição.
Como o Contra noticiou na semana passada, o governo britânico ameaçou até terminar com a parceiria de segurança que mantém com os EUA, caso Donald Trump não se distancie dos comentários de Elon Musk.
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