A Meta Platforms – a empresa-mãe do Facebook, Instagram WhatsApp e Threads – anunciou uma mudança significativa na sua estratégia de moderação de conteúdos. Na manhã de terça-feira, Mark Zuckerberg – CEO da Meta e fundador do Facebook – revelou planos para descontinuar o sistema existente de verificação de factos feito por entidades terceiras, acusado-as de uma tendência esquerdista desenfreada, em favor de um modelo orientado para o utilizador semelhante ao Community Notes do X.
Num vídeo publicado no Instagram, Zuckerberg delineou a nova direcção da empresa, que vai alegadamente dar prioridade à liberdade de expressão e à minimização da moderação de conteúdos ideologicamente conduzida. A implementação inicial desta abordagem orientada para a comunidade terá início nos Estados Unidos.
Joel Kaplan, Director de Assuntos Globais da Meta, afirmou também num comunicado de imprensa que as plataformas têm agora como objectivo criar um ambiente onde as pessoas se possam expressar livremente, reconhecendo os desafios que essa intenção coloca às plataformas. Kaplan é novo no cargo, tendo substituído Sir Nick Clegg, um oligarca do partido Liberal britânico.
Kaplan alega que os sistemas de gestão de conteúdos do Meta, desenvolvidos sob pressões sociais e políticas, se tornaram demasiado complexos. Esta complexidade conduz frequentemente a erros, frustrando os utilizadores e dificultando a liberdade de expressão. A nova estratégia eliminará restrições específicas sobre temas controversos como a imigração e a identidade de género, concentrando a moderação automatizada nos conteúdos ilegais. Além disso, o Meta vai transferir a sua equipa de Confiança e Ssegurança da Califórnia para o Texas.
A mudança é provavelmente parte da campanha mais alargada de Zuckerberg para reparar os seus laços políticos com o Presidente eleito Donald J. Trump e o Partido Republicano. A promoção de Kaplan e a contratação de Brian Baker, um operacional influente do Partido Republicano, também fazem parte deste esforço para reparar a imagem do magnata da tecnologia.
E na declaração que publicou sobre o assunto, Zuckerberg até parece um ser humano (em vez de uma lagartixa).
Se tudo isto não passa de um embuste ou é produto de uma sincera vontade de permitir o livre discurso, só o tempo o dirá. Mas todos nós que já fomos censurados pelas plataformas da META temos direito ao cepticismo.
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